Mileide Mihaile fala sobre traição e pensão após divórcio de Wesley Safadão

Mileide e Wesley são pais de um menino, Yhudi, e ela deu uma longa entrevista para Antonia Fontenelle
JC Online
Publicado em 10/07/2018 às 14:10
Mileide e Wesley são pais de um menino, Yhudi, e ela deu uma longa entrevista para Antonia Fontenelle Foto: Na Lata/Reprodução


Mileide Mihaile falou sobre traição, o divórcio com o cantor Wesley Safadão e a pensão do filho Yudi em uma entrevista para o canal Na Lata (YouTube). Ela deu sua versão dos fatos em uma longa entrevista para Antonia Fontenelle, que já repercute nas redes sociais.

A apresentadora iniciou a conversa perguntando sobre o que tinha levado à separação de Mileide e Wesley após mais de 8 anos de relacionamento.

"Acho que os fãs hoje continuam vendo o conto de fadas, coisa que eu explico a muitas pessoas com quem tenho contato, tentando ser leve, mas sabendo que não é leve, porque nosso relacionamento não foi de crises. Nosso ponto final não veio de uma sequência de crises. Acredito que se deve a isso que ainda abale visão dos fãs deles e dos meus nessa aceitação. Mas acredito que esse momento sirva para isso, para eles entenderem", afirmou a entrevistada.

Recentemente, Mileide e Wesley (por assessoria de imprensa) falaram sobre questões relacionadas à pensão do filho do casal, Yhudi, que tem sete anos de idade.

Confira algumas frases da entrevista

FIM DO RELACIONAMENTO

"Um dia estávamos em casa, nos preparando para viajar, era véspera do aniversário dele. Ele sempre se cuidava em casa pela falta de tempo. Estava na varanda embaixo e eu no quarto a arrumar nossas malas. Ele tinha fretado um jatinho e iríamos viajar no dia seguinte (Yhudi e Mileide) para comemorar o aniversário dele, que nunca estava de folga. Quando deu meio-dia, almoçamos juntos, eu me despedi e perguntei (se precisava ir) porque costumava deixá-lo no aeroporto. Ele disse que não precisava, disse 'Fica aqui com Yuhdi', que ele iria com o irmão".

"Ele sempre foi muito rodeado por questões de segurança, não sei como é hoje, e as senhas eram todas comigo. Se acontecesse alguma coisa, eu poderia acessar e ajudá-lo. Nesse dia, ele saio meio-dia e pouco. 'Wesley não me ligou', era por volta das 15h já. Olhei pelos aplicativos todos, ele não tinha saído de Fortaleza. Todos os iPads e iPhones estavam dentro de Fortaleza. Me deu um pânico enorme. Imaginei mil coisas, que sequestraram, comecei a me desesperar".

"Liguei para mãe, irmão, cachorro, papagaio, periquito, perguntando sobre algo. Falei com todo mundo, ninguém tinha notícias. Chega a me arrepiar, só quem viveu uma loucura dessas sabe. Liguei para o hotel da cidade (onde Wesley faria o show) e disseram: 'Não, Wesley não chegou ainda'. Mandei mensagem, o telefone desligado. Liguei para o aeroporto, não conseguia comunicação nenhuma. A mãe dele disse que ia falar com os produtores".

"Eu estava apavorada, sozinha, mas estava rodeando. Não satisfeita, meu coração ardendo, porque eu nunca passei por uma situação nem parecida com isso. Se ele fazia, fez ou era costume (trair), nunca tinha deixado chegar até mim. Coloquei no GPS e fui chegando perto. Na Washington Soares, uma avenida enorme de Fortaleza, fui bem devagar. Era um motel, até perto da antiga igreja onde eu congregava. Passei em frente ao motel, e falei: 'Não, tá errado'. Reiniciei o aplicativo e coloquei de novo. Não entrei no motel. Quando dobro a rua, em um carro que nunca vi na minha vida, de vidro baixo, ele estava saindo com outra".

"Ele estava com Thyane (Dantas, atual esposa do cantor). Já a conhecia dos shows, ela sempre frequentava, teve momentos em que a gente se encontrava no shopping, ela pedia para tirar foto. Ele não me viu. Tive a ação de simplesmente topar o pé no acelerador, nisso bati na lateral do carro em que ele estava. O carro girou e entrou na parede do motel, o meu segui. Eu freei e saí do carro".

"Eu não ia entrar, não ia falar, ia ruminar isso de outra maneira. Mas eu dobrei a rua. E quem sou eu para julgar o que Deus permite acontecer? Eu desci do carro, dei tapa, foi uma loucura. Optei por separar e a gente ficou em um conflito familiar gigantesco, foi bem preocupante".

Apartamento

"Me permiti o silêncio, o luto. Vivi o luto por completo. Vivíamos todos grudados na família, parede com parede. Até hoje ele é muito próximo dos familiares. Esse muro era baixo, eu conseguia ver o quintal da casa da mãe dele. No dia em que eu me peguei olhando pela minha varanda o cenário naquela quadra, todos juntos, com a atual esposa dele mesmo sem nenhuma definição da nossa separação, eu falei sozinha, eu com Deus: 'Eu não quero mais ficar aqui'".

"Esse apartamento de R$ 2 milhões não está no nome do meu filho, está no nome da mãe dele. Yuhdi cresceu e foi que eu tive necessidade de botar os pingos nos 'is' e o primeiro pingo foi realmente falar que ia me mudar. Escolhi da minha forma, ele não acatou, mas quem acatou foi a mãe dele".

Pensão

"Existiu uma petição sim e eu fui abordada na minha casa, não fui avisada antes. Isso me assusta, já nem me magoo mais. São 78 páginas de petição. O que mais me chocou foi essa tabela dele falando sobre como o Yuhdi precisa e deve vivenciar a vida dele. Ele discrimina: Mensalidade escolar, R$ 2.650; Material escolar e uniforme, R$ 209; Plano de saúde, R$ 600; Supermercado, farmácia, alimentação e higiene pessoal, R$ 1.000; Vestuário, R$ 1.000; Deslocamento (gasolina), R$ 1.000; Lazer, R$ 500; Uma babá, R$ 1.500, estamos em Fortaleza; IPTU dividido por três, pois agora minha mãe mora comigo, R$ 139, totalizando R$ 417; Internet e TV R$ 150 dividido por três também; Energia, R$ 334 dividido por três; Condomínio R$ 660 também dividido por três, o que dá R$ 2 mil. É isso que ele está alegando nos autos (pagar a parte correspondente a Yuhdi)".

"Não tenho ideia (de quanto Wesley Safadão recebe hoje de cachê)", diz Milleide, ao que Antonia Fontelle responde afirmando que tem amigos contratantes: 

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