O clima mais defensivo no exterior afeta os ativos domésticos, em meio às incertezas geopolíticas após o golpe fracassado na Turquia e pós-Brexit (decisão pela saída do Reino Unido da União Europeia). Com isso, o dólar renovava máximas ante o real na manhã desta terça-feira (19_. O dólar ganhou mais força no exterior após a divulgação de que as construções de moradias iniciadas nos Estados Unidos subiram 4,8% em junho ante maio, acima da previsão de 0,9%.
A aversão a risco do mercado global de moedas, diz um operador, também é evidenciada na demanda por títulos americanos. As taxas dos Treasuries estão caindo nesta manhã. "O investidor está saindo do mercado de ações hoje e comprando Treasury", diz o profissional. O movimento fortalece a moeda americana que, desde cedo, sobe ante todas as principais moedas emergentes e ligadas a commodities.
Às 9h34 desta terça-feira (19), o dólar à vista no balcão subia 0,72%, a R$ 3,2734, na máxima. No mesmo horário, o dólar para agosto registrava alta de 0,57%, a R$ 3,2850.