Bolsas asiáticas sobem puxadas por setor de tecnologia

Lançamento de novos produtos impulsiona otimismo no consumo
Danilo Galindo
Publicado em 27/08/2014 às 8:30
Lançamento de novos produtos impulsiona otimismo no consumo Foto: Foto: YOSHIKAZU TSUNO / AFP


As bolsas asiáticas fecharam em alta moderada nesta quarta-feira (27) com destaque para as empresas de tecnologia, que aguardam com otimismo o lançamento de novos produtos neste momento em que os dados de consumo dos Estados Unidos demonstram melhora. O sentimento geral do mercado também foi sustentado por expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) introduzirá novas medidas de estímulo.

Em Taiwan, as empresas ligadas à manufatura de produtos da Apple que lança um novo iPhone em setembro, puxaram a alta e a sessão de Taipé terminou com avanço de 0,98%, a 9.485,59 pontos. Na Coreia do Sul, o índice Kospi se valorizou 0,33%, a 2.074,93 pontos, também com destaque para o setor de tecnologia, em especial a Samsung Electronics (+0,65%). As medidas de estímulo e o corte de juros, feito pelo Banco da Coreia (BoK) neste mês, devem encorajar os investidores a mover posições dos títulos públicos para as ações, segundo relatório do Barclays.

O Xangai Composto subiu 0,11%, para 2.209,47 pontos, e o Shenzhen Composto teve alta de 0,56%, a 1.209,20 pontos, diante de expectativas contínuas de flexibilização nas regras do setor de imóveis e de uma acomodação monetária maior no país. Em Cingapura, o Straits Times avançou 0,56%, a 3.341,46 pontos, enquanto o filipino PSEi subiu 0,20%, para 7.160,46 pontos.

A bolsa de Hong Kong foi a única entre as principais asiáticas a seguir direção oposta, registrando queda de 0,62%, para 24.918 75 pontos, puxada pelos fracos balanços das instituições do setor financeiro. 

Na Oceania, o movimento foi o mesmo da maioria dos mercados asiáticos, com o índice S&P/ASX 200, da bolsa de Sydney, fechando em alta moderada de 0,24%, a 5.651,20 pontos. O patamar recorde atingido ontem pelo S&P 500, de Nova York, também ajudou a bolsa australiana, assim como as perspectivas de incentivos do BCE. Após seguidos indicadores fracos na Europa, o presidente da autoridade monetária da zona do euro, Mario Draghi, disse recentemente que os riscos de fazer muito pouco se sobressaem aos riscos de fazer demais.

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