Petróleo fecha em queda em Nova Iorque, a 56,16 dólares o barril

No início da sessão os preços do petróleo subiram com a informação do Departamento de Energia (DoE) de que as reservas de gasolina caíram duas vezes mais do que o esperado
Da AFP
Publicado em 22/04/2015 às 18:30
No início da sessão os preços do petróleo subiram com a informação do Departamento de Energia (DoE) de que as reservas de gasolina caíram duas vezes mais do que o esperado Foto: Foto: AFP


O preço do petróleo fechou em queda nesta quarta-feira em Nova York, após informes do Departamento de Energia de que as reservas da matéria-prima subiram nos Estados Unidos, enquanto a produção nacional diminuiu um pouco.  

O preço do barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em junho, em seu primeiro dia como contrato de referência, caiu 45 centavos, a 56,16 dólares no New York Mercantile Exchange (Nymex).

Em Londres, o Brent do mar do Norte para entrega em junho avançou 65 centavos, a 62,73 dólares o barril em Londres. "Os dados fundamentais são ruins e pesam no mercado", declarou Gene McGillian, da Tradition Energy, em referência à grande quantidade de reservas de cru e o crescimento contínuo da produção mundial.

Só nos Estados Unidos, as reservas de cru bateram seu 12º recorde consecutivo na semana que terminou no dia 17 de abril, segundo os números divulgados pelo governo americano. O aumento foi maior do que o esperado, em 5,3 milhões de barris, enquanto os analistas consultados pela Bloomberg previam uma alta de 3,2 milhões de barris.

No início da sessão os preços do petróleo subiram com a informação do Departamento de Energia (DoE) de que as reservas de gasolina caíram duas vezes mais do que o esperado, a 2,1 milhões de barris, e de que, pela terceira vez em quatro semanas, a produção diminuiu.

O entusiasmo dos operadores, contudo, durou pouco, já que a queda da produção é de apenas 18.000 barris por dia, número irrisório ao se considerar uma produção de  9,37 milhões de barris diários. "Estamos no nível mais alto em mais de 40 anos", ressaltou Gene McGillian, da Tradition Energy.

Assim como outros especialistas de mercado, McGillian afirma que vários fatores impulsionam os preços para baixo, como a produção saudita, que deve se manter próxima a 10 milhões de barris diários, e a tentativa iraquiana de voltar seu nível de exportação para aproximadamente 3 milhões de barris diários".

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