Os principais índices acionários europeus terminaram em alta nesta quarta-feira (10) após sete sessões consecutivas em queda. O índice pan-europeu encerrou em alta de 1,87%, aos 315,19 pontos, após ter recuado na terça-feira (9) ao menor nível desde outubro de 2013.
"As bolsas da Europa tentam engatar uma alta novamente. No entanto, como as últimas retomadas sofreram com certa falta de convicção, o sentimento geral continua frágil", disse Rebecca O'Keffe, diretora da corretora Interactive Investor.
As ações dos bancos foram destaque de alta nesta quarta-feira, após grandes perdas no pregão anterior. Ganhos mais generalizados, no entanto, foram prejudicados pela volatilidade do petróleo e pelo discurso da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Janet Yellen. Em sessão na Câmara dos Deputados dos EUA, a dirigente reiterou que preocupações com a volatilidade dos mercados e a desaceleração global podem interferir na elevação dos juros iniciada em dezembro.
Em Londres, o FTSE-100 encerrou aos 5.672,30 pontos (+0,71%), beneficiada por papéis do setor financeiro. Prudential e St. James's Place tiveram alta de 4,40% e 4,00%, respectivamente. Já em Paris, o CAC-40 terminou em alta de 1,59%, aos 4.061,20 pontos. Destaque para as ações da Société Générale (+8,99%) e do BNP Paribas (+4,89%). Por outro lado, a Technip recuou 2,53% e Total, -0,77%.
Em Berlim, o índice DAX encerrou com valorização de 1,55%, aos 9 017,29 pontos. O destaque ficou com o Deutsche Bank, que subiu 10,20% após relatos de que a instituição considera a recompra de vários bilhões de euros em títulos da dívida do próprio banco. Em Milão, o FTSE-Mib saltou 5,03%, aos 16.714,14 pontos, beneficiada pelo desempenho de papéis como UniCredit (+11,91%), Intesa Sanpaolo (+14,45%) e Banca Popolare di Milano (+9,48%).
Em Madri, o Ibex-35 avançou 2,73%, aos 8.143,70 pontos, enquanto em Lisboa, o PSI-20 subiu 0,26%, aos 4.669,11 pontos.