Wall Street teve forte alta nesta quinta-feira (12), beneficiada pelo apaziguamento das ameaças de bombardeio americano na Síria, aliada de Moscou, e pela possível inclinação do presidente americano a voltar ao acordo de livre-comércio transpacífico.
O índice industrial Dow Jones subiu 1,21%, a 24.483,05 unidades, e o tecnológico Nasdaq teve alta de 1,01%, a 7.140,25. O S&P 500 avançou 0,8%, a 2,663.99 unidades.
"Estados Unidos parece querer fortalecer sua presença na Ásia, o que o mercado interpretou positivamente", destacou Quincy Krosby, da Prudential.
Já "Trump atenuou sua posição sobre a Síria. Principalmente, parece bastante evidente que trabalha junto com seus aliados e não empreenderá uma ação sozinha", observou Krosby.
Além disso, "as ameaças geopolíticas e comerciais afetam menos o mercado, que agora está de olho nos resultados de empresas, que poderiam chegar a seu ponto mais alto em 10 anos", avaliou Adam Sarhan, da 50 Park Investment.
O mercado de títulos se tensionou: o rendimento dos bônus do Tesouro a 10 anos subia a 2,832%, contra 2,781% na noite de quarta-feira, e o dos títulos a 30 anos a 3,042%, contra 2,995%.