O presidente argentino, Mauricio Macri, ordenou um novo corte nos gastos do governo nesta sexta-feira (1), em um esforço para reduzir o déficit fiscal, enquanto negocia um auxílio de crédito com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Vamos eliminar despesas de outros 20 bilhões de pesos (780 milhões de dólares)", anunciou o ministro das Finanças, Nicolás Dujovne, em uma entrevista coletiva na Casa Rosada, a sede da Presidência.
O anúncio é parecido com outro feito em abril, quando a meta de déficit fiscal anual para 2018 foi reduzida de 3,2% para 2,7% do PIB. Em 2017, o déficit primário - antes do pagamento da dívida - foi de 3,9% do PIB.
No contexto latino-americano, o déficit fiscal da Argentina é alto, já que a maioria dos países da região registra déficit abaixo de 2% do PIB, segundo a consultoria Capital Economics.
Em abril, o governo eliminou gastos de infraestrutura de mais de 30 bilhões de pesos (1,1 bilhão de dólares), entre outras despesas.
"É mais um passo que damos, vamos encerrar acordos de assistência técnica com universidades, rever os regimes trabalhistas, o uso de carros estatais, viagens e bônus, entre outras despesas", disse Dujovne.