Frutas provocam avanço na inflação, informa FGV

Maior pressão no Índice de Preços ao Consumidor Semanal veio do setor de alimentos, com destaque para as frutas
Da Agência Brasil
Publicado em 08/09/2014 às 11:15
Maior pressão no Índice de Preços ao Consumidor Semanal veio do setor de alimentos, com destaque para as frutas Foto: Foto: Foto Jaelson Lucas / SMCS


O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu de 0,12% para 0,21%, na primeira prévia de setembro. A pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) mostra que sete dos oito grupos pesquisados apresentaram acréscimos. A maior pressão foi do grupo alimentação (de 0,13% para 0,29%), com destaque para as frutas (de 0,99% para 2,30%).

Em saúde e cuidados pessoais, a taxa atingiu 0,51% ante 0,35%, com efeito, principalmente, nos remédios (de -0,21% para 0,18%). No grupo vestuário, embora a variação tenha sido negativa (-0,21%), os preços estão em processo de recuperação. Na apuração passada, os produtos eram oferecidos a preços 0,50% mais baratos.

Em educação, leitura e recreação, o índice aumentou de 0,12% para 0,22%, influenciado pela correção do ingresso em salas de espetáculos (de 0,14% para 0,68%). No grupo comunicação (de -0,53 para -0,45%) o recuo perdeu intensidade por causa da alta de preços dos pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,40% para 1,23%).

Em transportes, houve baixa de 0,02% para elevação de 0,03%. Entre os principais fatores está o etanol (de -0,43% para -0,05%). No grupo comunicação, a taxa passou de -0,53% para -0,45%, com a tarifa residencial em alta (de -0,11% para 0,23%). Em despesas diversas foi registrada queda (de 0,19% para 0,16%) motivada, principalmente, por variação na correção de preços dos serviços de clínicas veterinárias (de 1,81% para 1,35%).

Os cinco itens que mais pressionaram o índice foram: aluguel residencial (0,64%); plano e seguro de saúde (0,73%); leite longa vida (3,22%); tangerina (mexerica) (28,40%); refeições em bares e restaurantes (0,32%). Em sentido contrário, as principais baixas foram: tarifa de telefone residencial (-2,43%); batata-inglesa (-16,16%); massas preparadas e congeladas (-4,40%); tomate (-5,85) e a tarifa de ônibus urbano (-0,31%).

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