Os Investimentos Estrangeiros Direto (IED) somaram US$ 4,214 bilhões em setembro, resultado que ficou abaixo dos US$ 4,770 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. Foi o mais baixo desde junho, quando ficou em US$ 3,924 bilhões. O resultado do IED de setembro também é o menor para o mês desde 2009, quando ficou em US$ 1,816 bilhão, segundo números do Banco Central divulgados nesta sexta-feira, 24. O resultado do mês passado ficou no entanto acima da estimativa apresentada pelo chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, de US$ 3 bilhões.
Os aportes externos voltados ao investimento produtivo também ficaram dentro das estimativas do mercado financeiro colhidas pelo AE Projeções, que iam de US$ 2,8 bilhões a US$ 5,8 bilhões, com mediana de US$ 3,4 bilhões.
No acumulado do ano até o mês passado, o IED soma US$ 46,215 bilhões, o equivalente a 2,74% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período do ano passado, o IED acumulado era de US$ 43 747 bilhões (2,62% do PIB). No últimos 12 meses até setembro, o IED está em US$ 66,464 bilhões, o que corresponde a 2,94% do PIB.
Ações
O investimento estrangeiro em ações brasileiras registrou um saldo positivo de US$ 660 milhões em setembro. No mesmo período do ano passado essa conta estava positiva em US$ 2,228 bilhões. No acumulado deste ano até setembro, o saldo está em US$ 11,304 bilhões, maior do que o total de US$ 9,657 bilhões vistos em igual período do ano passado. As aplicações em ações negociadas no País concentraram todo saldo, já que as negociadas no exterior (como ADRs) registraram um saldo negativo de US$ 1 milhão.