Com a economia em recessão, a taxa média de desemprego no país foi de 8,7% no trimestre encerrado em agosto. Trata-se da maior taxa da série histórica, que teve início em 2012.
A taxa era de 6,9% no mesmo período do ano passado e de 8,1% no intervalo anterior (março a maio). Em um ano houve um incremento de 1,8%.
O valor corresponde à expectativa de analistas consultados pela agência internacional Bloomberg, que previam a taxa em 8,7%.
Os dados são da Pnad Contínua, pesquisa de abrangência nacional sobre mercado de trabalho divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira (29).
Com a economia em recessão e a queda da renda, mais pessoas tem procurado emprego, como jovens que ficaram de fora do mercado de trabalho nos últimos anos apoiados na renda da família.
O problema é que, com a degradação do quadro econômico, o mercado não tem sido capaz de gerar vagas suficientes para absorver esse aumento da força de trabalho.
O rendimento médio dos trabalhadores foi de R$ 1.882 no trimestre encerrado em agosto, uma queda de 1,1% em relação aos três meses terminados em maio.
Na comparação ao mesmo período do ano passado, o aumento foi de 1%. Na avaliação do IBGE, esta avaliação é estatisticamente estável.