O Brasil contava com 9 milhões de pessoas na fila do desemprego no terceiro trimestre do ano. O montante representa um salto de 33,9% no total de desocupados em relação ao terceiro trimestre do ano passado, o equivalente a 2,274 milhões de pessoas a mais em busca de uma vaga, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta terça-feira (24), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao segundo trimestre, o número de desempregados subiu 7,5%, 625 mil indivíduos a mais buscando trabalho.
Ao mesmo tempo, houve um corte no número de vagas. A população ocupada recuou 0,1% na passagem do segundo para o terceiro trimestre, 121 mil dispensados. Na comparação com o terceiro trimestre de 2014, a queda foi de 0,2%, 179 mil postos fechados
São Paulo
A taxa de desocupação no município de São Paulo foi de 8,1% no terceiro trimestre de 2015, resultado superior ao registrado no segundo trimestre, de 7,0%, de acordo com dados da Pnad Contínua Em igual período do ano passado, a taxa de desemprego no município também era menor, de 6,7%.
A renda média real do trabalhador no município de São Paulo foi de R$ 3.151 no terceiro trimestre, resultado menor do que o registrado no segundo trimestre do ano (R$ 3.260). No terceiro trimestre de 2014, a renda média real do trabalhador em São Paulo era de R$ 3.300.
Entre os municípios das capitais do País, a maior taxa de desemprego no terceiro trimestre foi de Salvador, de 16,1%, enquanto a menor foi registrada no Rio de Janeiro, de 5,1%.
O IBGE divulgou pela primeira vez os dados para a taxa de desemprego e renda média do trabalhador para todos os municípios das capitais brasileiras, apurados pela Pnad Contínua.