PIB

Atividade econômica tem 5ª queda seguida e cai 0,7% no 1º trimestre, diz Serasa

No confronto com os três primeiros meses de 2015, sem ajuste, o PIB cedeu 5,5%
Estadão Conteúdo
Publicado em 16/05/2016 às 11:55
No confronto com os três primeiros meses de 2015, sem ajuste, o PIB cedeu 5,5% Foto: Foto: Fotos Públicas


O Produto Interno Bruto (PIB) medido pela Serasa Experian registrou a quinta queda consecutiva no primeiro trimestre desde ano, mas o ritmo de retração diminuiu em relação ao quarto trimestre, ajudado especialmente pelo setor externo. Nos três primeiros meses de 2016, o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) caiu 0,7% na comparação com o período imediatamente anterior, quando houve declínio de 1,4%, com ajuste sazonal. No confronto com os três primeiros meses de 2015, sem ajuste, o PIB cedeu 5,5%.

A atividade agropecuária, sob a ótica da oferta, foi o único segmento a registrar crescimento, de 4,6%, no primeiro trimestre ante o último trimestre do ano passado. Já o PIB da indústria recuou 4,3%, enquanto o setor de serviços caiu 0,4%.

Do lado da demanda, houve expansão somente das exportações, que subiram 5,9%, enquanto as importações caíram 2,6% no primeiro trimestre ante o anterior. "Amenizaram a retração da atividade econômica", avaliam, em nota, os economistas da Serasa.

Os principais resultados negativos, do lado da demanda, foram observados nos investimentos, com queda de 1,5%, e no consumo das famílias, com retração de 1,3% nos três primeiros meses do ano em relação ao anterior. O consumo do governo, por sua vez, recuou 0,3%.

De acordo com a Serasa, a queda de 5,5% na atividade econômica no primeiro trimestre ante igual período finalizado em 2015, do ponto de vista da oferta, foi influenciada principalmente pela baixa de 12,1% no setor industrial e de 3,8% no segmento de serviços 

Sob a ótica da demanda, houve declínio de 17% nos investimentos e de 6,4% no consumo das famílias no primeiro trimestre ante o mesmo período do ano passado. "A retração da atividade econômica só não foi maior por causa do setor externo: alta de 12,5% das exportações e recuo de 22,1% das importações", segundo a Serasa.

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