O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 2,77% em junho e atingiu R$ 2,958 trilhões. Em maio, o estoque estava em R$ 2,878 trilhões.
Em junho, houve emissão líquida de R$ 61,11 bilhões, além de uma correção de juros no estoque da DPF de R$ 18,67 bilhões.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 3,41% e fechou o mês em R$ 2,837 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 10,34% menor, somando R$ 120,77 bilhões no mês passado.
Os estrangeiros diminuíram a aquisição de títulos do Tesouro Nacional em junho. A participação dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu de 16,60% em maio para 16,41% em junho, somando R$ 465,61 bilhões, segundo os dados divulgados há pouco pelo Tesouro Nacional. Em maio, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 455,54 bilhões.
A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve elevação de 22,87% em maio para 23,65% em junho. Os Fundos de Investimentos reduziram a fatia de 21,30% para 20,91%. Já as seguradores tiveram redução na participação de 4,62% para 4,41%.
A parcela da Dívida Pública Federal (DPF) a vencer em 12 meses subiu de 20,40% em maio para 20,44% em junho, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida caiu de 4,67 anos em maio para 4,55 anos em junho.
Já o custo médio acumulado em 12 meses da DPF caiu de 14,25% ao ano em maio para 13,80% ao ano em junho.