A atividade e o emprego da indústria da construção registraram queda em setembro. De acordo com a Sondagem Industrial da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o nível de atividade da indústria da construção atingiu 41,5 pontos em setembro, contra 41,8 pontos no mês anterior.
A pesquisa considera queda números abaixo de 50. A atividade também está abaixo da usual: o índice de setembro ficou em 38,5 pontos, 0,8 ponto acima do de agosto. Valores abaixo de 50 indicam nível de atividade abaixo do usual.
O indicador do número de empregados permaneceu praticamente estável em setembro, com 39,7 pontos (ante 39,6 no mês anterior), ainda no patamar que indica retração. O uso da capacidade instalada subiu levemente em setembro, de 56% em agosto para 57%.
Os índices de satisfação com a margem de lucro operacional e com a situação financeira apresentaram leve melhora no terceiro trimestre em relação ao segundo, mas ainda dentro da margem de erro. O primeiro passou de 30,6 para 32,3 pontos e, o segundo, de 34,2 para 35 pontos. Valores abaixo de 50 indicam insatisfação. A avaliação da facilidade de acesso ao crédito passou de 26,3 para 28,0 pontos.
A intenção do empresário da construção em investir aumentou de 26,9 pontos para 28,8 pontos - quanto maior o valor, maior a propensão em investir. A expectativa em relação aos próximos seis meses, porém, ainda é de queda na atividade (45,2 pontos) no número de empregados (43,3 pontos) e na compra de matérias-primas (44,6 pontos).
Os principais problemas apontados pelas empresas continuam sendo a demanda insuficiente, elevada taxa de juros e alta carga tributária.