O dólar opera em queda na manhã desta quarta-feira, 1º de fevereiro. Além de uma certa fragilidade da moeda no exterior, à espera de dados importantes nos EUA, operadores citam a expectativa de fluxo de entrada de recursos no País.
A queda interna precifica apostas em novos ingressos de fluxo cambial, diante de otimismo com o retorno do STF e do Congresso ao trabalho, que podem acelerar o desfecho da Lava Jato e a tramitação de reformas, como da Previdência e trabalhista, segundo um profissional do mercado.
Às 9h40, o dólar à vista no balcão caía 0,29%, a R$ 3,1409. No mercado futuro, o dólar para março recuava 0,27%, a R$ 3,1615.
No exterior, o dólar devolveu os ganhos de mais cedo ante divisas emergentes e estava em baixa em relação ao dólar australiano (-0,11%), o peso chileno (-0,14%) e o peso mexicano (-0,47%).
O IBGE divulgou mais cedo que a produção industrial subiu 2,3% em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam expansão de 0,50% a 3,50%, mas abaixo da mediana, de 2,65%. No ano de 2016, a produção da indústria acumulou queda de 6,6%.
Agora os investidores aguardam o relatório sobre o empregos no setor privado dos EUA (ADP), às 11h15 (de Brasília). No fim da tarde, às 17 horas, o Federal Reserve (o banco central norte-americano) divulga sua decisão de política monetária, a primeira desde que Donald Trump assumiu a presidência.