Comboio com 120 caminhões tanque só deixa o Porto de Suape nesta 4ª

Os 120 caminhões devem entrar no Porto de Suape às 18h desta terça. O comboio só deve ser liberado no início da manhã desta quarta
JC Online
Publicado em 29/05/2018 às 17:41
Os 120 caminhões devem entrar no Porto de Suape às 18h desta terça. O comboio só deve ser liberado no início da manhã desta quarta Foto: Foto: Arnaldo Carvalho/ JC Imagem


Nesta terça-feira (29), a mobilização dos caminhoneiros já chegou ao seu nono dia. Nessa segunda-feira (28), a categoria fez um acordo com o Governo do Estado para que 120 caminhões tanque abastecidos fossem liberados por dia. Nesta terça, a cota foi esgotada ainda pela manhã. Segundo os caminhoneiros, uma nova frota só será liberada amanhã pela manhã.

Caso o acordo seja respeitado, outros 120 veículos entrarão às 18h no Porto de Suape para serem abastecidos. A liberação desses caminhões será entre 4h e 6h da manhã desta quarta-feira (30).

Segundo informações da TV Jornal, nesta tarde 20 caminhões tanques escoltados pelo Exército entraram no Porto. Estes veículos seriam responsáveis pelo abastecimento do Aeroporto Internacional dos Guararapes, que também está sendo beneficiado no acordo. Até o momento, os veículos não saíram de Suape e ainda não há previsão para a liberação.

Reivindicações

Aproximadamente 200 manifestantes, em sua maioria taxistas, da cidade de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife, chegaram à entrada do Porto de Suape na tarde desta terça-feira (29). O grupo informou que está apoiando a paralisação dos caminhoneiros.

Pela manhã, o deputado Nilton Mota esteve em Suape para tentar negociar com os caminhoneiros a liberação de caminhões com gás de cozinha. Mesmo depois de conversas, os manifestantes continuaram liberam apenas a passagem de caminhões com gás a granel, que abastecem os hospitais.

Durante a tentativa de negociação, a categoria acrescentou outros pontos à suas reivindicações. Além da baixa do diesel, os caminhoneiros pedem a redução do preço da gasolina e do etanol. Além disso, eles também pediram que o valor do gás de cozinha diminuísse e se disseram contra o presidente Michel Temer.

Como não há único líder no movimento e os caminhoneiros não se dizer representados pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros, as reivindicações não são unificadas, o que dificulta um acordo o Governo.

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