O grupo Alimentação e Bebidas acelerou de um avanço de 0,09% em abril para um aumento de 0,32% em maio, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O grupo Alimentação, que responde por 25% das despesas das famílias, passou de uma contribuição de 0,02 ponto porcentual para o IPCA de abril para um impacto de 0,08 ponto porcentual sobre a inflação de maio.
A alimentação consumida no domicílio subiu 0,36%, enquanto a alimentação fora de casa aumentou 0,26%. A greve dos caminhoneiros impulsionou os preços de alguns alimentos consumidos in natura, ressaltou Fernando Gonçalves, gerente na Coordenação de Índices de Preços do IBGE.
Os destaques foram a cebola (de 19,55% em abril para 32,36% em maio), a batata-inglesa (de -4,31% em abril para 17,51% em maio), as hortaliças (de 6,46% em abril para 4,15% em maio) e o leite longa vida (de 4,94% em abril para 2,65% em maio).
Por outro lado, impediram um avanço maior da inflação de alimentos o açúcar cristal (-3,32%), o café moído (-2,28%), as frutas (-2,08%) e as carnes (-0,38%).