Trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima decretam greve

Na próxima quarta-feira assembleia decidirá rumos do movimento. Categoria agora pede reajuste de 15%, rejeitando acordo anterior
Do JC Online
Publicado em 02/08/2012 às 9:20
Foto: Foto: Guga Matos/JC Imagem


Os trabalhadores das obras da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), no Complexo Industrial Portuário de Suape, declararam greve na manhã desta quinta-feira (2). A categoria decidiu parar as atividades, pelo menos até a próxima quarta-feira, quando está prevista uma nova assembleia para discutir os rumos do movimento. De antemão, os representantes informaram que os acordos firmados na semana passada perderam o valor e que voltarão à mesa de negociação para pedir um reajuste de 15% nos salários, rejeitando o acerto de 10,5% feito anteriormente.

Outro ponto de difícil discussão é a equiparação dos salários. Hoje, um mecânico de determinado consórcio recebe menos que o de outro grupo de empresas que exerce as mesmas funções. A proposta era de promover equalização em 60 dias, com pagamento retroativo à 1º de agosto. Ainda assim, não tem conseguido agradar a maioria dos operários.

Os 44 mil trabalhadores contratados por diferentes construtoras responsáveis pelas obras do empreendimento já haviam parado as atividades na manhã de quarta-feira (1º). Na ocasião, houve início de conflito quando alguns manifestantes foram convocar os demais funcionários a aderir à mobilização.

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Na próxima quarta-feira assembleia decidirá rumos do movimento. Categoria agora pede reajuste de 15% - Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima decretam greve - Foto: Guga Matos/JC Imagem

 

O clima se normalizou no final da manhã, mas muitos dos operários que seguiam para os canteiros de obras terminaram voltando da estrada mesmo. O acordo salarial teria sido fechado no final da semana passada, sob a coordenação do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE).

Entretanto, segundo operários de diferentes empresas informaram, o acordo foi aprovado por uma minoria, em uma assembleia esvaziada. Quando tomaram conhecimento na quarta-feira que o documento foi assinado sem o voto da maioria, os operários se revoltaram.

O estopim da paralisação, segundo informações, começou no canteiro do Consórcio Conest, formado por Odebrecht Engenharia Industrial e pela OAS. De lá ganhou rápida adesão no Consórcio Ipojuca (Queiroz Galvão e IESA) e da Engevix.

Em nota, o Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) usou as expressões "atos de vandalismo" e "ameaça física" para descrever a mobilização da última quarta-feira. "Diante desta posição, as empresas representadas pelo Sinicon analisam a possibilidade de demissão e outras medidas legais, visto que as negociações já foram encerradas e a convenção já foi assinada junto ao sindicato da categoria", encerra o texto.

O Sintepav-PE explicou nesta quinta-feira, que a assembleia não foi esvaziada. O que aconteceu, de acordo com o presidente da entidade, Aldo Amaral, foi que começou a chover e uma parte grande deixou o local. "Mas quem saiu é como se tivesse assinado uma procuração para quem ficou. A convenção não foi aprovada por uma minoria", declarou.

Em uma nota, o Sintepav-PE já havia endurecido, afirmando que "sempre apostou nas negociações civilizadas e no respeito às leis em vigor no País. Desta forma, não apoiará atos de vandalismo, documentos apócrifos ou pessoas encapuzadas".

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