Supermix reúne supermercados e atacadistas no Recife

Nos últimos três meses as vendas dos setores atacadista e supermercadista cresceram em torno de 5% em Pernambuco. A estimativa para todo o ano de 2019 é de avanço em 10%, espera a Associação Pernambucana de Supermercados (Apes).
Esta recuperação do setor pode ser vista na Super Mix, que começou hoje (24) no Centro de Convenções de Pernambuco e segue até a próxima quinta-feira (26). A feira está maior esse ano, com 148 expositores distribuídos em 12 mil metros quadrados e um público estimado em 25 mil pessoas.

José Luís Torres, presidente da Aspa (Associação Pernambucana de Atacadistas e Distribuidores), explica que a Super Mix, além de apresentar as novas tecnologias, busca aproximar fornecedores e comerciantes. “Se fala algo em torno de R$ 1 bilhão em negócios gerados durante e após a feira, mas o evento é sobretudo de contato, de aproximação”, afirmou Torres. “Vale a visita para empresários de todos os portes. O networking que se estabelece é fundamental para a movimentação econômica”, diz o presidente da Apes , João Cavalcanti. Foi montado dentro da feira o Mercado Modelo, reprodução em tamanho real de um mercadinho dotado das ferramentas mais modernas para otimizar a operação.

SUPERMERCADOS

“Queremos mostrar que o espaço físico não é mais um limitador”, diz Mônica Leão, coordenadora do espaço. Em 180 metros quadrados o mercadinho cenográfico conta com uma prateleira virtual. Trata-se de um terminal de computador, com tela de grandes dimensões, onde o cliente pode escolher produtos que não estão em exposição mas fazem parte do estoque da loja. Outra facilidade é o self-checkout, caixa para pequenas compras onde o próprio cliente passa os produtos no leitor ótico para gerar o valor total da compra e depois paga com cartão de crédito ou débito. “O grande desafio para o pequeno comerciante é se atualizar”, diz Mônica Leão.

A Super Mix conta ainda com uma programação de palestras. O consultor Leandro Rosadas falou sobre a redução das perdas no dia a dia das lojas. “Já vi supermercados com 6% de perdas, quando o ideal é abaixo de 2%. Em uma loja que fatura R$ 1 milhão de reais por mês, 6% a menos representa R$ 60 mil reais de perda. Se você reduz isso pela a metade, são R$ 30 mil a mais no bolso do comerciante no final do mês. Ou R$ 360 mil a mais por ano. É muito dinheiro que, se a gente não controla, vai pro lixo”, diz Leandro.

SERVIÇO

14ª SUPER MIX – De 24 a 26 de setembro, das 15h às 21h, no Centro de Convenções de Pernambuco.

Informações e inscrições gratuitas para empresas no www.feirasupermix.com.br.