Só funcionário público consegue aumentar rendimento no Recife

Rendimento dos trabalhadores recifenses recuou 4,9% em abril
Leonardo Spinelli
Publicado em 21/05/2015 às 12:25
Rendimento dos trabalhadores recifenses recuou 4,9% em abril Foto: Foto: Antonio Pinheiro/ GERJ


Em abril o rendimento dos trabalhadores recifenses recuou tanto na comparação mensal, quanto na anual. Frente a março, o recuo foi de 4,9% e na comparação com abril do ano passado a redução foi de 2,7%,  divulgou esta manhã o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Na comparação mensal, todas as formas de ocupação registraram queda no rendimento, com destaque para os Empregados sem carteira assinada no setor privado (-17,6%).  Apenas os funcionários púbicos conseguiram aumentar seus salários na comparação anual, com um reajuste médio de 0,4%. Nas demais ocupações, houve redução: Emprego com carteira no setor privado (-6,5%), Emprego sem carteira no setor privado (-7,6%) e trabalho como Conta própria (-9,0%).

No ano, os ocupados na Educação, Saúde e mais uma vez na  Administração pública (1,7%) e nos Outros Serviços (6,1%) tiveram expansão do rendimento médio real. Os demais ocupados registram queda do rendimento, destacando-se a Construção (-20,7%).

O rendimento médio real dos trabalhadores do Recife recuou tanto na comparação mensal, quanto na anual. Estimado em R$ 1.573,40, os recifenses viram seus rendimentos diminuírem em  4,9% na comparação com março e frente a abril do ano passado a redução foi de 2,7%. 

A taxa de desocupação na RMR em 7,8% se  manteve estável na comparação mensal e aumentou 1,5 ponto percentual frente a abril de 2014.  

Em abril de 2015, havia 3,39 milhões depessoas em idade ativa (PIA) no Grande Recife. Segundo o IBGE não houve variação estatisticamente significativa dessa população no mês ou no ano. Dessas,  45,6% encontravam-se ocupadas (mostrando o nível de ocupação da região), 3,9%, desocupadas e 50,5% são as não economicamente ativas.

O contingente de pessoas ocupadas (PO), estimado em 1,54 milhões de pessoas, manteve-se estável no mês e no ano. A população não economicamente ativa (PNEA), estimada em 1,71 milhões, não apresentou variação estatisticamente significativa no mês e no ano.


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