A cesta básica de Caruaru ficou 8,67% mais cara em julho, segundo pesquisa realizada por estudantes dos cursos de Ciências Contábeis e Gestão Financeira do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP). O valor do conjunto de alimentos foi de R$ 309,91. Na comparação com Recife, o artigo é R$ 64,63 mais barata.
Os itens que mais pesaram no bolso do caruaruens foram a carne (20,96%), o feijão (14,65%), o tomate (14,42%) e o pão (14,07%).
O levantamento também aponta que o caruaruense pode economizar comprando em mercadinhos, que oferecem preços mais baratos do que os supermercados. Por exemplo, o feijão, comprado a R$ 10,26 nos grandes centros, pode ser comprado por R$ 9,24, diferença de R$ 1,02. Se comprasse leite, feijão, arroz, farinha, café, açúcar, óleo e margarina, o cliente economizaria R$ 0,75.
Este foi o mês em que o morador da cidade mais teve que trabalhar, desde setembro de 2015, para comprar a cesta básica. O estudo aponta que o total de horas trabalhadas foi de 77h29min. O trabalhador precisaria de um salário mínimo de R$ 2.603,58 para comprar o necessário para uma família formada por quatro pessoas.
A pesquisa foi realizada seguindo a metodologia do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos), que elabora e aplica 329 questionários com trabalhadores sindicalizados e de associações de diversas categorias, selecionados por amostragem estratificada e representativa da classe de trabalhadores de Caruaru.