PF deflagra nova operação contra fraudes na Previdência Social na RMR

Na Operação Calabarismo, estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão no Recife. São mais de R$143 mil em prejuízo aos cofres públicos
JC Online
Publicado em 02/04/2018 às 10:24
Na Operação Calabarismo, estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão no Recife. São mais de R$143 mil em prejuízo aos cofres públicos Foto: Foto: EBC


A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta segunda-feira (2) a Operação Calabarismo, que visa dar continuidade ao trabalho de repressão e apuração de responsabilidades pela prática de fraude à seguridade social. Esta é a segunda operação em menos de 10 dias. A primeira foi efetuada na última segunda-feira (26 de março).

Ação policial

Estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão na agência da Previdência Social do Pina, zona sul do Recife, além de 17 mandados de intimação também no Pina, na Iputinga, zona oeste do Recife, e em Camaragibe, na Região Metropolitana. Na operação, 35 policiais federais e agentes da força tarefa previdenciária, divididos em 11 equipes, estão dando cumprimento aos mandados.

Segundo a PF, um dos mandados de busca e apreensão é para uma servidora pública da agência do Pina, que foi afastada por ordem judicial por atividade de concessão, manutenção e revisão de benefício da seguridade social e suspensão de aposentadorias por idade nas quais foram identificadas as irregularidades.

Prejuízo e investigação

Ainda segundo a PF, as investigações, que tiveram início entre os anos de 2014 e 2015, apontaram fraudes em benefícios, com a pensão por morte (benefício pago aos dependentes do segurado pelo INSS que vier a falecer), concedidos na agência da Previdência Social do Pina.

Até então, o número de aposentadorias fraudadas, identificadas na operação, já contabilizam cerca de R$ 143 mil em prejuízo para os cofres públicos. As fraudes ainda estão sendo investigadas.

Com os elementos colhidos após a apreensão desta segunda-feira, a Polícia Federal irá aprofundar as apurações com o intuito de identificar a existência de outros envolvidos nas fraudes ao sistema de seguridade social.

Os crimes de estelionato contra entidade de direito público e inserção de dados falsos em sistema de informações, que estão em investigação na operação, caso tenham penas somadas, os envolvidos podem pegar ao menos 17 anos de prisão.

 

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