Em mobilização nacional, os petroleiros cruzaram os braços a partir desta quarta-feira (30), em uma paralisação de 72 horas, contra a política de preços de combustíveis e gás de cozinha da Petrobras. Os trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), estão concentrados em prostesto numa tenda montada em frente à unidade de refino, na Avenida Portuária.
De acordo com os organizadores, a categoria pretende ficar de braços cruzados contra a atual política de preços da estatal. Nem todos os trabalhadores estão participando do ato, no momento, porque parte da categoria ainda está em turno de trabalho, com o horário vigente do meio da tarde da terça-feira (29).
A greve acontece em meio à paralisação nacional dos caminhoneiros, que pedem também um reajuste de preços da petroleira nacional. Além dessa nova política de preços, a categoria enfatiza a luta contra a privatização da Petrobras e também da Refinaria, que entrou na lista desestatização pelo Planalto.
Para o governo, a paralisação dos petroleiros, neste momento, tem "natureza político-ideológica". Na ação, para justificar que a greve é política, a AGU e a Petrobras informam que os petroleiros pedem, por exemplo, a demissão do presidente da empresa, Pedro Parente.