Petroleiros da Refinaria Abreu e Lima paralisam atividades por 72 horas

Em mobilização nacional, categoria parou a partir desta quarta-feira
JC Online
Publicado em 30/05/2018 às 9:44
Em mobilização nacional, categoria parou a partir desta quarta-feira Foto: Foto: Bobby Fabisack/JC Imagem


Em mobilização nacional, os petroleiros cruzaram os braços a partir desta quarta-feira (30), em uma paralisação de 72 horas, contra a política de preços de combustíveis e gás de cozinha da Petrobras. Os trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), estão concentrados em prostesto numa tenda montada em frente à unidade de refino, na Avenida Portuária.

De acordo com os organizadores, a categoria pretende ficar de braços cruzados contra a atual política de preços da estatal. Nem todos os trabalhadores estão participando do ato, no momento, porque parte da categoria ainda está em turno de trabalho, com o horário vigente do meio da tarde da terça-feira (29).

A greve acontece em meio à paralisação nacional dos caminhoneiros, que pedem também um reajuste de preços da petroleira nacional. Além dessa nova política de preços, a categoria enfatiza a luta contra a privatização da Petrobras e também da Refinaria, que entrou na lista desestatização pelo Planalto.

Decisão do TST

A paralisação acontece mesmo após a Advocacia-Geral da União (AGU) informar que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) considerou ilegal a greve. O tribunal estipulou multa diária de R$ 500 mil, em caso de descumprimento.

Para o governo, a paralisação dos petroleiros, neste momento, tem "natureza político-ideológica". Na ação, para justificar que a greve é política, a AGU e a Petrobras informam que os petroleiros pedem, por exemplo, a demissão do presidente da empresa, Pedro Parente.

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