Prêmio ISS reforça relação entre imposto e serviço ao cidadão

Imposto Sobre Serviço arrecadou R$ 811 milhões em 2018, liderando entre as fontes de receita da capital. Prêmio do JC é confraternização entre parceiros
JC Online
Publicado em 18/09/2019 às 8:29
Foto: Luisi Marques/JC360


Pelo segundo ano consecutivo, o Imposto Sobre Serviço (ISS) foi a principal fonte de receita do Recife, com R$ 811 milhões arrecadados. Essa cifra ultrapassa, por exemplo, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), um repasse estadual que historicamente ocupava o posto de maior fonte de arrecadação do município. “Dinheiro que é destinado para 1 milhão e 600 mil recifenses e, podemos dizer também, para as quase 3 milhões e 600 mil pessoas que estão na Região Metropolitana e dependem do que acontece na dinâmica econômica do Recife”, ressaltou o prefeito Geraldo Julio, durante almoço de confraternização do Prêmio ISS, promovido pelo Jornal do Commercio, ontem, no restaurante Douro In, no RioMar Recife.

Durante o almoço, o diretor de Redação do JC, Laurindo Ferreira, iniciou a apresentação do evento, passando a palavra na sequência para o prefeito. Estiveram presentes também, além de representantes da Prefeitura do Recife e do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC), parceiros do JC que figuram entre as 50 empresas que mais contribuíram com o imposto, a exemplo do Hospital Esperança, primeiro colocado pelo terceiro ano consecutivo.

O setor de saúde foi responsável por 33,5% do bolo. “Sabemos que o serviço que prestamos na área de saúde aos nossos clientes contribui para o desenvolvimento da cidade, revertendo os impostos em serviços para a população em geral, através do poder público”, aponta Alexandre Loback, diretor regional da Rede D’Or São Luiz, grupo do qual o Hospital Esperança faz parte.

O crescimento da relevância do ISS no orçamento municipal traz outros aspectos positivos. “A gente passa a depender cada vez mais da nossa economia e menos dos repasses federais e estaduais”, continua Geraldo Julio, ressaltando que a arrecadação acaba por auxiliar no enfrentamento da desigualdade em tempos de crise econômica. “Recebemos 150 mil pessoas que saíram dos planos de saúde e agora estão no SUS, precisando de mais médicos, de mais medicamentos. Chegaram 14 mil alunos na nossa rede de educação, vindos de escola particular. Hoje temos 91 mil”, enumera o prefeito. “Então são mais professores, mais salas de aula, mais fardamento, mais merenda. E os investimentos na própria cidade, como as obras que estamos fazendo na Conde da Boa Vista, por onde 300 mil pessoas passam todos os dias.”

O gestor indica ainda outros investimentos que estão recebendo repasses oriundos do ISS, como a construção do Hospital Eduardo Campos, voltado para a pessoa idosa. “Recife não tem minério, não tem petróleo, não tem fronteira agrícola e, apesar de ter um parque industrial, só pode crescer com investimentos no que já existe, não com a atração de novas plantas fabris. Então o futuro da nossa economia será alavancado pelos serviços e pelas empresas prestadoras desses serviços”, afirmou. “Não tem outra estratégia para continuar gerando receita para quem mora aqui, ou para quem mora na Região Metropolitana. A importância conquistada pelo ISS mostra que a estratégia da cidade está dando certo.”

O encontro ocorrido ontem, que representa a 22ª edição do Prêmio, se consagrou como uma marca na agenda dos principais empresários do Recife, que atuam em prol da população através da contribuição ao poder público, como relata o secretário de Finanças do Recife, Ricardo Dantas. “É o momento de celebrar a cidadania que essas empresas favorecem que seja exercida na cidade do Recife e a autonomia da arrecadação do ISS. Então estamos comemorando esse protagonismo com as empresas que mais arrecadam”, ressalta o secretário.

Laurindo Ferreira, diretor de Redação do Jornal do Commercio, destaca também que o prêmio dá a chance de a população entender melhor sobre o Imposto Sobre Serviço e a importância dele para o desenvolvimento da cidade. “É uma oportunidade para a gente falar para os recifenses sobre o que é o ISS e o que é feito com ele. Para a gente parar, pensar, refletir, junto com a Prefeitura e com os principais investidores do Estado”, pontua Laurindo.

“São empresários que transformam investimentos em receita para o município, em emprego, em melhorias na condição de vida. A gente sabe que a receita do ISS hoje é a principal arrecadação da Prefeitura do Recife, então é muito importante avaliar o que se faz com esse recurso. E aí reunir a Prefeitura e os principais investidores para festejar a colaboração dessas empresas e estimular que ela continue acontecendo, e cresça, porque é disso que a gente precisa”, complementa o diretor.

Mesmo com o cenário econômico instável dos últimos anos, o almoço de confraternização coroa não só a importância de dar autonomia ao município com os impostos arrecadados, mas a preocupação dos setores público e privado em acompanhar e estimular o desenvolvimento econômico da cidade.

Luisi Marques/JC360
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