A vitória por 2x1 contra Colômbia na primeira rodada só fez melhor ainda mais o ambiente vivido pela delegação de Senegal na Copa do Mundo. Esse fator pode ser fundamental, hoje, no segundo jogo da equipe na Rússia, contra o Japão, às 12h, em Ecaterimburgo. Para o atacante N'Baye Niang, o fator “família” será fundamental para os africanos neste Mundial.
“Eu sei que existem equipes, onde alguns dos jogadores são muito diferentes uns dos outros, pessoas que nem sempre se integram. Mas nós temos muita sorte de ter um grupo onde todos, inclusive a comissão, dão gargalhadas. A atmosfera é ótima, é saudável, não há ciúmes, nada. É como uma família, e isso nos faz fortes”, afirmou o jogador. Graças a vitória contra a Polônia, a tendência é de que o mesmo time que entrou em campo na estreia jogue hoje.
Niang foi o autor de um dos gols mais polêmicos nessa Copa. Ele balançou as redes enquanto voltava de um atendimento médico na beira do gramado. Foi autorizado para retornar e aproveitou que não era marcador para fazer o segundo de Senegal.
“Senti que meu gol tem sido um assunto espinhoso. Eu fui buscar tratamento fora de campo porque fui atingido. E quando pedi para retornar, o árbitro deu o sinal e mandou que eu voltasse. Assim que voltei a campo, vi que havia uma coisa a ser feita, e aproveitei a oportunidade para marcar nosso segundo gol, o que foi ótimo para nós”, completou.
O desempenho senegalês é motivo de preocupação para o Japão. O meia Kagawa, autor do primeiro gol na vitória por 2x1 contra a Colômbia, alertou que os japoneses precisam melhorar o futebol se quiserem vencer os africanos.
“Os jogadores de Senegal foram incrivelmente organizados para um time africano, mostraram poucas fraquezas. Sem dúvidas, será um jogo difícil contra eles. Ainda temos algumas coisas a melhorar. Se não melhorarmos, vamos perder”, analisou.
O futebol asiático sempre foi caracterizado pela velocidade dos seus jogadores. Mesmo assim, a agilidade dos senegaleses impressionou Kagawa. O atleta ainda traçou um paralelo entre o futebol senegalês e o colombiano.
“Indiscutivelmente, eles são mais rápidos e têm mais resistência do que os colombianos. Eu assisti ao jogo deles contra a Polônia. Senegal mostrou qualidade. Vai ser um jogo no qual teremos os limites testados. Precisamos estar na melhor forma e nos prepararmos para lutar”, concluiu.