Coincidências para fazer você duvidar do hexa da seleção brasileira

Seleção começa jornada no mata-mata na próxima segunda-feira, contra o México
Vinícius Barros
Publicado em 28/06/2018 às 20:43
Seleção começa jornada no mata-mata na próxima segunda-feira, contra o México Foto: Foto: AFP


A ansiedade da torcida para o hexa é tão grande que tem motivado várias comparações entre o atual momento da seleção e as campanhas vitoriosas do passado, celebradas em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. Mas, além das semelhanças para crer na sexta estrela da Amarelinha, também existem algumas coincidências para frear toda essa empolgação.

A apenas quatro jogos da possibilidade de levantar mais um troféu, o Brasil inicia sua jornada no mata-mata na próxima segunda-feira, às 11h, em Samara. O adversário será o México.

Confira:

Grupo parecido com o de 1950:

Na memória dos torcedores mais velhos, a Copa de 1950, realizada no Brasil, representa um capítulo doloroso para o futebol nacional, com derrota na final para o Uruguai em um episódio conhecido como Maracanaço. Curiosamente, a chave da seleção brasileira na época era bem parecida com a deste ano. A Suíça, adversária de domingo, esteve presente no então grupo 1 daquela Copa. A Iugoslávia, país que deu origem a atual Sérvia, oponente do Brasil no próximo dia 27, também integrou a chave. Por último, a coincidência é ter outro latino-americano no grupo. Se em 1950 foi o México, neste ano é a Costa Rica.

Corinthians campeão estadual:

Responsável por fornecer dois dos convocados, o goleiro Cássio e o lateral-direito Fágner, o Corinthians foi campeão pela 29° vez este ano. Entre as outras conquistas do Paulistão pelo alvinegro, quatro foram em anos de Copas mal-sucedidas para o plantel Canarinho: 1930, 1938, 1954 e 1982.

Egito na Copa:

Guiados pelo astro Mohamed Salah, os egípcios retornaram ao Mundial após 28 anos. Neste ano, a seleção africana chegou a sua quarta participação e nas outras três não deu muita sorte ao Brasil. Em 1934 e 1990, a eliminação ocorreu nas oitavas de final, enquanto em 1974 o time verde e amarelo terminou em 4°. A mistura do Brasil com o Egito não tem dado muito certo em Copas do Mundo.

Irã na Copa:

Antes de 2018, os iranianos marcaram presença em quatro mundiais, todos com desfechos bem traumáticos para os brasileiros. Em 1978, um terceiro lugar amargo após perder a vaga na final para a Argentina, então campeã. Em 1998, a derrota por 3 a 0 para a França, com Ronaldo passando mal às vésperas da partida. Oito anos depois, em 2006, um time estrelado sofreu a queda nas quartas, mais uma vez para a França, ao ser superado por 1 a 0. Por último, como anfitrião há quatro anos, quando ocorreu o trágico 7 a 1 contra os alemães na semifinal.

Mais coincidências:

Mas não só as semelhanças futebolísticas amedrontam os mais supersticiosos. No basquete e até nas ligas das escolas de samba, os campeões mais recentes não trazem esperanças:

Golden State Warriors:

Vencedor da NBA na última semana, o Golden State Warriors só levantou a taça em anos que o Brasil não venceu competições organizadas pela Fifa: 1947, 1956, 1975, 2015 e 2017. O máximo que o time verde e amarelo ganhou nesses anos foram torneios pan-americanos, um deles que nem existe mais.

Beija-Flor campeã do Carnaval:

Quando o assunto é Carnaval, logo se pensa em festa.No entanto, a comemoração da Beija-Flor, campeã no Rio de Janeiro em 2018, nunca aconteceu no mesmo ano que o Brasil ganhou uma Copa. A agremiação conquistou 14 títulos no Grupo Especial, dois deles em anos de Mundiais que a Canarinho decepcionou: 1978 e 1998.

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