De olho na liderança, Inglaterra e Bélgica se encontram na Copa

Equipes já estão classificadas e podem decidir posicionamento no mata-mata por cartões amarelos ou até sorteio
JC Online
Publicado em 28/06/2018 às 8:55
Equipes já estão classificadas e podem decidir posicionamento no mata-mata por cartões amarelos ou até sorteio Foto: Martin BERNETTI / AFP


Inglaterra e Bélgica se enfrentam hoje às 15h (de Brasília), na Arena Baltika, em Kaliningrado, na Rússia, em choque válido pela terceira e última rodada do Grupo G da Copa do Mundo. As duas seleções estão asseguradas nas oitavas de final e dividem a liderança com seis pontos, curiosamente com o mesmo saldo de gols (6) e número de tentos marcados (8). Os belgas bateram o Panamá por 3x0 e golearam a Tunísia por 5x2. Os ingleses foram econômicos na estreia, superando os tunisianos por 2x1. Porém, depois, atropelaram os panamenhos, 6x1.

É um confronto entre duas seleções qualificadas e que com toda a certeza desejam terminar a chave na primeira colocação para chegarem um pouco mais embaladas nas oitavas de final. Portanto, a minha expectativa é a de um grande duelo”, disse Roberto Martínez, comandante da Bélgica.

Já Gareth Southgate, treinador da Inglaterra, não acredita que as equipes vão correr muitos riscos apenas pela primeira posição. Talvez porque no cruzamento com o Grupo H, nas oitavas, ser primeiro pode representar um complicado duelo com a Colômbia, por exemplo. E depois, nas quartas, pegaria o vencedor de Brasil e México.

“As equipes brigarão pela primeira posição, porém, sabemos que o desgaste está muito grande, pois estamos em fim de temporada (na Europa). Existe o relaxamento natural pela primeira classificação. Mas isso não significa que Inglaterra e Bélgica vão abrir mão de ganhar o confronto. A luta em campo vai existir, porém, com todos sabemos as limitações físicas que um Mundial desse nível exige”, explicou Gareth Southgate.

Os zagueiros Vincent Kompany e Thomas Vermaelen, ambos recuperados de lesões que os afastaram dos dois primeiros jogos da Copa, estão em condições e podem voltar ao time para ganhar ritmo de olho nas oitavas de final. Neste caso, Dedryck Boyata e Jan Vertonghen devem sair da equipe, porém, o segundo apenas porque tem um cartão amarelo e está pendurado. Outros jogadores podem ser preservados no time belga.

As maiores preocupações do técnico Roberto Martínez são Hazard e Lukaku - ambos deixaram o duelo contra a Tunísia machucados. O caso mais grave é de Lukaku, que tem quatro gols na Copa e não participou do último treinamento. Caso o jogador do Manchester United não jogue, Batshuaya ganhará uma oportunidade de começar jogando.

Já a Inglaterra não revelou a escalação que pretende mandar a campo, mas também ameaça preservar alguns atletas. Se jogar, Harry Kane poderá ampliar a sua artilharia - ele é o goleador máximo da Copa, com cinco gols.

Despedida

Dois jogos, nenhum ponto conquistado e defesas muito vazadas. Apesar disso, dois times muito alegres. Essa é a realidade de Panamá e Tunísia, que se despedem da Copa do Mundo da Rússia hoje, às 15h (de Brasília), na Arena Mordovia, em Saransk, em choque válido pela última rodada do Grupo G. O cenário pode parecer estranho, mas reflete o sentimento de equipes que têm consciência de suas limitações e que se consideram felizes apenas por participarem da grande festa do futebol mundial. “O nosso sentimento é o de dever cumprido”, disse o técnico do Panamá Hernán Darío Gómez. “Precisamos de duas gerações para atingir a alta performance em termos de forma física e força”, analisou o treinador da Tunísia, Nabil Maaloul.

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