Tite afirma que o México obrigou o Brasil a utilizar um plano B

Apesar de o goleiro Alisson ter trabalhado pouco nas oitavas de final, fez apenas uma defesa, o México foi umas das equipes que mais exigiram taticamente da seleção brasileira. Ciente da dificuldade que encontraria contra os mexicanos, o técnico Tite trabalhou duas possibilidades de atuar para sair de campo com a vitória.

"Treinamos um plano A (o que já vinha atuando nessa Copa, no 4-2-3-1) e um plano B. Essa outra estratégia foi um 4-4-2, com a flutuação dos externos liberando os meias para também vir por dentro, com linha de passe, homens lá de trás mais posicionados... Gabriel Jesus com flutuação pelos lados para fazer a compensação dos externos", explicou Tite.

Com relação a movimentação de Gabriel Jesus, o treinador explicou que o centroavante foi importante na parte tática, principalmente na reta final da partida. "O México começou a trabalhar pelo lado direito, então, trouxe Jesus para atuar desse lado para ter essa compensação e Neymar passou a articular as jogadas pelo meio com Coutinho. Vou mexendo os atletas de posição pois temos opções", contou.

AUXILIAR TÉCNICO

O auxiliar técnico de Tite, Sylvinho, explicou que Jesus já está acostumado a jogar pelos lados, mesmo atuando como centroavante no Manchester City. "Gabriel é um trator. Ajuda muito na marcação. Nas categorias de base (do Palmeiras), ele jogava de externo e subiu fazendo essa função. Na hora de substituir, conversamos no banco e elaboramos essa mexida , pois ele poderia contribuir do lado esquerdo, já que Coutinho estava sobrecarregado e Filipe Luís estava amarelado. Jesus cumpriu bem a função tática e é muito importante pra gente", falou.