Confronto entre Brasil e Bélgica vai marcar o encontro de 'parças'

Dos 46 jogadores das duas seleções, 18 deles possuem ao menos um rival como companheiro de time
Filipe Farias
Filipe Farias
FILIPE FARIAS
Publicado em 05/07/2018 às 9:13
Dos 46 jogadores das duas seleções, 18 deles possuem ao menos um rival como companheiro de time Foto: Foto: reprodução do Instagram


Os “parças” estão em alta na Copa do Mundo. Não só pelo fato de os amigos e familiares dos jogadores estarem liberados, em alguns momentos, de conviverem com a seleção no período de folga. Dentro de campo estão acontecendo muitos confrontos de velhos conhecidos. No duelo entre Brasil e Bélgica, por exemplo, 18 jogadores das duas seleções atuam no mesmo clube. A equipe que tem mais atletas dos dois países é o Manchester City, com seis (Fernandinho, Gabriel Jesus, Danilo, Ederson, De Bruyne e Kompany).

Um embate interessante vai acontecer na faixa esquerda do campo, com o atacante Neymar tentando passar pelo seu companheiro de clube, o lateral-direito Meunier. “Não sei como pará-lo. Ele é muito imprevisível. Neymar é provavelmente o melhor jogador com quem já joguei. De qualquer forma, vou fazer meu melhor”, declarou o belga ao site Globo Esporte. Meunier também atua ao lado de Thiago Silva e Marquinhos no PSG.

Já o meia-atacante Willian, que trabalha ao lado de Courtois no Chelsea há quatro temporadas, sabe que terá dificuldade para passar por ele. “Difícil achar um ponto fraco no Courtois, pois ele é goleiro muito bom e alto. Mas nesse momento temos que fazer algo especial para superá-lo. Sabemos de sua qualidade, mas temos que fazer tudo o que for possível para vencê-lo”.

Se Willian e Hazard costumam infernizar a vida dos adversários com a camisa do Chelsea, amanhã, eles estarão frente a frente. “Hazard é muito bom. Eles possuem uma equipe qualificada. Vamos estudar o time deles, assim como eles vão estudar o nosso. Vai ser mais um jogo complicado”, disse o camisa 19.

EXPERIÊNCIA

Apesar de não ser tão “parça” assim do camisa 10 belga, Tite sabe bem como pará-lo. No Mundial de Clubes de 2012, conquistado pelo Corinthians em cima do Chelsea, o treinador montou um esquema para anular as investidas de Hazard. Na época, Tite utilizou o atacante Jorge Henrique aberto pela direita, para jogar nas costas do belga. Funcionou. Amanhã, quem sabe, o amigo Willian desempenhará essa função.

 

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