Depois de cinco vitórias da seleção de Dunga, o presidente da CBF, José Maria Marin, afirma: o Brasil "voltou ao purgatório". "Ainda tentamos sair do inferno. Voltamos ao purgatório", disse o cartola em uma referência à frase que disse antes da Copa alertando que, no caso de uma derrota, todos iriam ao inferno.
Nesta terça-feira (18), o time enfrenta em Viena a Áustria e Dunga deixa claro que só um resultado interessa: a vitória. A estratégia da comissão técnica é a de vencer todos as partidas que disputar para voltar a dar confiança aos jogadores, reconquistar a torcida e a credibilidade até de patrocinadores depois da humilhação do Mundial.
Marin, que chegou nesta segunda-feira à capital austríaca, demonstrou sua total confiança no trabalho de Dunga. "Ele foi escolhido pelo seu retrospecto", afirmou, revelando que a escolha do treinador ocorreu antes da decisão sobre Gilmar Rinaldi, coordenador de seleções da CBF.
"Em 2009 e 2010, ele perdeu apenas um jogo contra a Holanda, num jogo que Julio Cesar admitiu seu erro e que tivemos um gol anulado", lembrou Marin. O presidente da CBF ainda defende uma "renovação paulatina" do grupo para não queimar os mais jovens.
Mas questionado sobre a crise aberta pelas declarações de Thiago Silva, o dirigente preferiu não se pronunciar. "Veja bem", se limitou a dizer.