O Comitê Supremo para Entrega e Legado da Copa do Mundo do Qatar lançou nesta quarta (21), em Doha, um prêmio para inovações que ajudem no Mundial de futebol em 2022.
Com premiação de US$ 20 mil (cerca de R$ 52 mil), o chamado "Desafio 22" irá contemplar iniciativas na área de esporte, saúde, sustentabilidade e experiência no evento.
Podem participar maiores de 18 anos residentes no Qatar, Bahrein, Kwait, Oman, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, vizinho do Golfo Pérsico. Se for um grupo, ao menos um membro precisa ser de origem árabe. As inscrições devem ser feitas até 3 de março e o prêmio será entregue em evento nos dias 15 e 16 de junho.
"A Copa no Qatar é mais do que um torneio, é a oportunidade para nós construirmos um legado para toda a região. Reconhecendo e apoiando talentos emergentes, nós esperamos inspirar a próxima geração de inovadores do Oriente Médio", disse Hassan Al-Thawadi, secretário geral do comitê qatari para a Copa-2022.
Após o anúncio oficial, houve um painel para discutir a importância da inovação entre os jovens da região.
Um dos convidados, o ex-tenista Mohammed Saadon Al-Kuwari (jogou Copa Davis pelo Qatar entre 2002 e 2005) criticou a organização da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, e disse que o Qatar fará um mundial melhor.
"Estive nas Copas de 2010 e 2014. A África do Sul fez pela primeira vez. O Brasil teve problemas de infraestrutura e com aeroportos. Aqui vai ser diferente", afirmou Al-Kuwari, graduado em jornalismo para TV na Inglaterra e apresentador da beIN Sports, da Al Jazeera, no Qatar.
O prêmio é patrocinado pela empresa Silatech e pelo Fundo de Pesquisa Nacional do Qatar, membro da Fundação Qatar, criada em 1995 para promover ensino e pesquisa no pequeno emirado, rico em razão do petróleo e do gás natural.