Envolvida em casos de corrupção, a Fifa perdeu na quinta-feira (22) mais três importantes patrocinadores.
Depois de Sony e Emirates, Castrol, Continental e Johnson & Johnson informaram que não vão renovar o contrato com a entidade para patrocinar a Copa do Mundo de 2018.
Essas três empresas estavam entre as oito parceiras de segunda linha da Fifa que pagaram coletivamente US$ 524 milhões para patrocinar o Mundial de 2014, no Brasil.
Em um comunicado emitido nesta sexta-feira (23), o diretor de marketing da entidade, Thierry Weil, disse que a saída desses patrocinadores faz parte dos negócios.
"A rotação no final de um ciclo de patrocínios é comum na indústria do esporte. É natural que as marcas reavaliem as suas propriedades de patrocínio", afirmou.
A Fifa se viu envolvida em casos de corrupção nos últimos anos. As vitórias de Rússia e Qatar para sediar os Mundiais de 2018 e 2022, respectivamente, estão em dúvida desde 2010.
Em novembro do ano passado, a entidade apresentou uma denúncia à Justiça suíça contra cartolas que podem ter recebido propina no processo de escolha das sedes desses dois Mundiais.
Ainda em novembro, a árabe-americana Phaedra Al-Majid, ex-dirigente do comitê da candidatura do Qatar à Copa de 2022, afirmou que testemunhou a oferta de dinheiro para membros da Fifa, além de lobby e acordos para influenciar a escolha da sede do Mundial.