Após ter o pedido de extradição para os Estados Unidos oficializado nesta quarta-feira (1º), a defesa do ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) José Maria Marin aguarda receber as provas usadas pelas autoridades americanas na acusação. Até agora, os advogados do cartola não tiveram acesso a esses documentos. Só depois disso, é que eles irão definir a estratégia que irão adotar.
À reportagem os advogados dizem, porém, que devem recorrer à extradição. Marin e outros seis dirigentes do futebol foram detidos em Zurique na véspera do congresso da Fifa, no dia 27 de maio, acusados pelas autoridades americanas de envolvimento num esquema de corrupção relacionado a direitos de transmissão e marketing de competições. O escândalo levou à renúncia do presidente da Fifa, Joseph Blatter, no dia 2 de junho.
No pedido de extradição, as autoridades dos Estados Unidos justificaram que o esquema foi montado em território americano e bancos do país foram usados para movimentação de propina.