Brasil visita a Venezuela de olho na liderança

Seleção brasileira vai em busca da quarta vitória consecutiva com o técnico Tite nas Eliminatórias para a Copa
JC Online
Publicado em 11/10/2016 às 7:15
Seleção brasileira vai em busca da quarta vitória consecutiva com o técnico Tite nas Eliminatórias para a Copa Foto: Nelson Almeida/AFP


A seleção brasileira enfrenta nesta terça (11/10) a Venezuela, no estádio Metropolitano de Mérida, com a expectativa de chegar à liderança das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, que será na Rússia. Com três vitórias consecutivas no comando, o técnico Tite aposta em Willian como substituto de Neymar, suspenso, para superar a equipe lanterna do torneio na partida que começa às 21h30 (de Brasília), além de contar com um tropeço do Uruguai contra a Colômbia fora de casa. 

A Celeste, de Luis Suárez e Edinson Cavani, fechou o primeiro turno das Eliminatórias com 19 pontos em nove jogos, seguido pelo Brasil, com 18, e Equador, Colômbia e Argentina, com 16. A lanterna Venezuela não venceu ainda na competição. Em nove partidas, conseguiu apenas dois empates, um deles contra os argentinos (2x2).

Tite, porém, evitou fazer prognósticos sobre o duelo. “Desempenho, jogar bem, não dá para falar antes de resultado. A coisa é decidida lá dentro de campo. Temos de fazer um grande jogo. Sabemos das dificuldades, independentemente de local e posição”, declarou o treinador.

A seleção treinou ontem no estádio Metropolitano para reconhecer o gramado e fazer os últimos ajustes. Willian terá mais uma chance como titular, após ter perdido a vaga para Philippe Coutinho no duelo contra a Bolívia, em Natal. O meia Giuliano retorna ao banco de reservas para dar lugar ao volante Paulinho, de volta ao time após cumprir suspensão.

Fernandinho vai ter a missão de proteger a zaga formada por Daniel Alves, Miranda, Marquinhos e Filipe Luís, que será o capitão desta vez. A escolha de Tite deixou o lateral-esquerdo feliz e emocionado. “É uma honra muito grande, um orgulho e uma responsabilidade”, definiu o jogador, que está desde 2004 na Europa, teve convites para defender outras seleções, mas não aceitou. “Eu escolhi jogar pelo Brasil desde 2009. Você tem de jogar pelo país em que nasceu”, argumentou.

Na segunda parte do treino em Mérida, Tite trabalhou a posse de bola dos titulares, pedindo precisão nos passes. Enquanto isso, os reservas treinavam bola aérea. Em um outro momento da atividade, os passes e a movimentação dos jogadores que estarão em campo desde o início eram ensaiados sem a presença dos reservas, com o treinador mais uma vez pedindo precisão e posicionamento.

Tite minimizou a ausência de Neymar, suspenso pelo segundo cartão amarelo. “Todo mundo vai sentir a ausência dele, mas se a gente depender do Neymar, tem alguma coisa errada. Respeito, mas não concordo com ‘Neymardependência’. A individualidade só aparece quando o coletivo está bem”, sentenciou Tite. 

Em três jogos com o treinador, o Brasil marcou 10 gols e levou apenas um.

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