Meira dá recado a baderneiros das torcidas: ''Vai para a borracha''

O coronel aposentado da PM prometeu rigor contra integrantes de organizadas
Leonardo Vasconcelos
Publicado em 26/01/2017 às 7:57
Foto: Foto: Diego Nigro/JC Imagem


O aviso é claro, direto e contundente. Como o próprio Luiz Meira. O destinatário são os pseudo-torcedores que promovem confusão e vandalismo nas estações do Metrô do Recife (Metrorec) em dias de jogos. O coronel aposentado da Polícia Militar e ex-comandante do Batalhão de Choque assumiu a segurança do órgão no começo deste ano, prometendo fazer jogo duro contra os integrantes de torcidas organizadas.

“Se tentarem fazer baderna dentro do metrô, o que eu pegar vai pra borracha. Ele vai ser incomodado. Se perturbar no sistema do metrô, tenha certeza que vai sofrer a punição. Quem conhece meu histórico tudo que eu já fiz até hoje, inclusive com cinco anos no comando do Batalhão de Choque, sabe que eu não vou ficar desmoralizado. Eu estou com ordem, eu sou um soldado”, afirmou Luiz Meira, bem ao seu estilo “linha dura” que o deixou famoso. 


 

A postura tem a ver com os recorrentes casos de depredação de vagões, crimes e agressões em dias de jogos. De acordo com o Metrorec, somente no ano passado, houve um prejuízo de mais de R$282 mil em danos causados nas datas com partidas. Segundo o levantamento do órgão, foram danificados 146 janelas, 77 portas, 5 parabrisas e 7 basculantes em 2016.

Luiz Meira defendeu a extinção das organizadas e parabenizou o ex-presidente do Sport João Humberto Martorelli. “Foi o único presidente de clube que vi, de fato, romper com as organizadas e bater de frente com elas. Se todos pensassem assim os índices de violência seriam diminuídos”, disse. O ex-comandante do Batalhão de Choque, inclusive, criticou a escolta feita pelo antigo grupamento para os integrantes de organizadas até os estádios. “Sempre fui contra. Nunca concordei com isso. É inadmissível você deslocar um efetivo para acompanhar esses baderneiros, quando ele poderia estar protegendo o cidadão de bem”, opinou.

 

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