Para Evandro Carvalho, uso do árbitro de vídeo no PE foi um sucesso

Presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) disse que árbitros acertaram nos dois jogos das finais do Campeonato Pernambucano
Matheus Cunha
Publicado em 29/06/2017 às 20:17
Presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) disse que árbitros acertaram nos dois jogos das finais do Campeonato Pernambucano Foto: JC Imagem


A Federação Pernambucana de Futebol (FPF) foi só elogios ao uso do árbitro de vídeo nas duas partidas da final do Campeonato Pernambucano de 2017, entre Salgueiro e Sport. Motivo de polêmica após a anulação de um gol do Carcará, na quarta-feira, o novo recurso foi aprovado pelo presidente da entidade Evandro Carvalho. Segundo ele, nos dois casos em que o recurso foi utilizado, tanto no pênalti assinalado na partida de ida, na Ilha do Retiro, em favor dos sertanejos, quanto no gol anulado do Carcará na volta, o árbitro acertou na marcação.

“A tecnologia veio para ficar e vai se aprimorar, vamos trabalhar para isso. Não posso fazer juízo de valor, não sou permitido achar e sim apurar. Temos que fazer uma conclusão técnica e essa conclusão, que eu assumo como certa, foi que os árbitros acertaram nos dois lances. No primeiro, acertaram contra o Sport e agora contra o Salgueiro. Isso só mostra como é o futebol, mesmo com o vídeo, a polêmica sempre vai existir”, disse o mandatário.

OPÇÃO DE USAR O VÍDEO

O lance anulado não era, necessariamente, para interferência do árbitro de vídeo, por se tratar de uma saída de bola pela linha de fundo. Apenas jogadas como pênaltis, gol (ou não), identificação de algum jogador advertido erradamente ou que cometeu a penalidade possuem a obrigatoriedade de serem revistas na TV logo em seguida. Contudo, em qualquer lance da partida, o árbitro principal pode solicitar o apoio do vídeo.

“Aquele lance não é obrigatoriamente levado ao árbitro que está na cabine. É um lance em que, se o profissional desejar, pode levá-lo ao assistente. Existem as jogadas obrigatórias que devem ter consulta e outras que não. Para se certificar, Wilton (responsável pelo apito no Sertão) poderia usar, e foi o que ele fez, seguiu o protocolo. Ele fez um curso na Fifa sobre essa tecnologia, era o mais preparado para o jogo. O que estamos vivendo hoje é uma evolução no futebol”, completou Evandro.

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