A confirmação do atacante Gonzalo Higuaín na Juventus não alterou em nada a programação do técnico do Tottenham, Mauricio Pochettino. O treinador preferiu exaltar o bom momento de sua equipe na temporada e acredita que haverá novo duelo de muito equilíbrio entre italianos e ingleses na quarta-feira, às 16h45 (de Brasília), em Londres, no jogo de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões.
"Depois da grande fase de grupos que fizemos, nossa reputação na Europa começou a melhorar. A temporada passada foi decepcionante, mas agora, depois de nossas vitórias sobre Real Madrid e Borussia Dortmund, estão começando a nos respeitar muito mais", opinou o treinador.
O Tottenham terminou a primeira fase da Liga dos Campeões na liderança do Grupo H com 16 pontos e uma campanha de cinco vitórias e um empate. O Real Madrid avançou em segundo lugar, com 13, e o Dortmund deu adeus à competição.
No Campeonato Inglês, a equipe também vive bom momento e ocupa a quarta colocação, dentro do grupo de classificação para a Liga dos Campeões. Por isso, a preocupação com o principal jogador adversário, Higuaín, foi contemporizada.
"Sem dúvida ele é um dos melhores atacantes do mundo. Mas não temos que nos preocupar apenas com ele, e sim com todos os jogadores da outra equipe. Estamos prontos para jogar de igual para igual", afirmou Pochettino.
Higuaín se recuperou de uma lesão no tornozelo que o deixou de fora das duas últimas partidas da Juventus no Campeonato Italiano. No jogo de ida, foi do atacante argentino os dois gols no empate por 2 a 2 com o Tottenham em Turim.
O jogador, no entanto, também terminou a partida como alvo de críticas dos seus torcedores por ter desperdiçado um pênalti no final do primeiro tempo do duelo, quando a sua equipe já vencia por 2 a 1.
Pochettino aproveitou a entrevista coletiva para prestar homenagem ao zagueiro da Fiorentina Davide Astori, de 31 anos, que sofreu um ataque cardíaco e morreu no último domingo.
"Quero enviar minhas condolências ao Davide e a todas as pessoas que o conheciam. O que aconteceu foi uma verdadeira tragédia", disse". O treinador lembrou que há cinco anos tentou trazer o zagueiro para o Southampton, clube que dirigia na época.
"Almocei com ele durante três horas e vi que era uma grande pessoa, um grande profissional e um excelente jogador. Estou desolado com o que aconteceu. Gostaria de mandar toda minha energia a sua família e ao povo de Florança, na Itália", finalizou.