A palavra rivalidade pode resumir bem o que foi a decisão entre Argentina e Chile, na definição do terceiro lugar da Copa América, ontem. Entre jogadas duras e descontrole emocional, a Albiceleste abriu boa vantagem e controlou a segunda etapa mesmo sem Messi, expulso de forma direta ainda no primeiro tempo. O 2x1 selou a participação de ambos.
Ainda queixosos pela eliminação para o Brasil e melhores tecnicamente, os argentinos não tiveram trabalho para se livrar da marcação alta inicial do Chile. Logo aos onze minutos, enquanto toda a equipe chinela parou para reclamar falta, Messi cobrou rápido e deixou Aguero livre para driblar o goleiro e abrir o placar. Dybala ampliou aos 21, após bom passe de Lo Celso.
Enquanto isso, o jogo esquentava a cada disputa de bola e perto do fim da primeira etapa chegou ao ápice, quando Messi e Medel se trocaram empurrões. Quase sem controle do jogo nas mãos, o árbitro paraguaio De Vivar mostrou o cartão vermelho direto à dupla, marcando a segunda expulsão na carreira de Messi.
Sem seu maior articulador, a Argentina retraiu na linha de marcação, controlando as investidas chilenas. O Chile tomou a iniciativa e diminuiu com Vidal, em cobrança de pênalti aos 13 minutos, que o VAR deu suporte para a marcação.
Desorganizado, o Chile esbarrou no goleiro Armani nas poucas chances que voltou a criar. Já a Argentina, perdeu a chance de matar o jogo em contra-ataques, mas nem precisou.