Depois das duras críticas do vice-presidente do Náutico, Diógenes Braga, a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) divulgou nota na tarde desta segunda (23) descartando ter existido qualquer tipo de “retaliação” ao clube alvirrubro. A instituição reiterou que, em seus 194 anos de existência, sempre esteve ao lado do povo pernambucano "cumprindo à risca o seu dever de servir e garantir a segurança de todos".
Na nota a Polícia Militar relembrou as idas e vindas ao longo de toda a semana anterior para ajustar a segurança da partida entre Náutico e Juventude, no domingo (22) e citou o mandado de segurança deferido pelo juiz Clicério Bezerra e Silva, na noite da sexta-feira (20), no qual consta o compromisso do Náutico de colocar 200 seguranças particulares para atuar na área interna e externa dos Aflitos.
"Como é sabido de todos, decisão judicial não se discute, se cumpre. E assim foi feito. A Polícia Militar montou esquema de segurança para a área externa do estádio, incluindo aí corredores onde as torcidas costumam utilizar para entrar e sair dos Aflitos, paradas de ônibus e estações de metrô, deixando a área interna sob controle dos seguranças contratados pela diretoria alvirrubra, como ficou decidido com base no recurso do próprio clube", afirmou a PMPE.
No encerramento da nota, a polícia militar assegura à população que "seguirá permanentemente a seu lado, protegendo o cidadão em qualquer situação. Com passos firmes e inabaláveis, continuaremos defendendo a paz social dos pernambucanos".