“Vitória de quem quer chegar”. A frase do goleiro Rodolpho definiu o que o Náutico fez diante do Ceará, no último sábado, na Arena Pernambuco. O jogo estava difícil, o Vozão se fechava bem e pressionava, mas o Timbu a todo tempo insistiu na luta para buscar a vitória. E conseguiu. Aos 48 minutos do segundo tempo. Nos acréscimos e com gol de zagueiro. Três pontos que dão ainda mais ânimo para o elenco alvirrubro na luta pelo acesso à Série A 2017.
“A gente lutou até o último momento. Foi na garra e na determinação”, afirmou o atacante Rony, um dos atletas que mais correu, literalmente, em busca da vitória diante do Ceará. Esforçado, o jogador participou de lances importantes da partida, como os dois momentos em que o árbitro não viu pênalti, mas que a torcida e o técnico Givanildo Oliveira ficaram na bronca após a partida.
Por outro lado, houve também quem valorizasse a presença da torcida empurrando o time na Arena. Foi o caso do zagueiro Rafael Pereira e do goleiro Rodolpho. “A torcida mostrou que é forte e que empurrou o time. A vitória foi para lavar a alma”, disse o primeiro.
Completando 150 jogos com a camisa do Náutico, o goleiro que substitiu Júlio César, que levou uma pancada na cabeça e foi desfalque no jogo contra o Vozão, agradeceu à família e a torcida alvirrubra.”Pude ter a alegria de completar 150 jogos com a camisa do Náutico. Só tenho que agradecer a essa família. A partir do momento que Givanildo chegou, ele falou que não saiu de casa por acaso. Saiu porque acredita. Estamos treinando forte. Essa torcida é de arrepiar. A gente comemora, mas continua com os pés no chão. Todo o grupo está de parabéns. Foi uma vitória de quem quer chegar”, afirmou o arqueiro.
Um dos destaques do Náutico nessa arrancada rumo ao G4, Marco Antônio não foi bem contra o Ceará. Ele, inclusive, analisou o desempenho do time como negativo, mas valorizou a persistência do Timbu. “A gente não fez um bom jogo. Eles marcaram bem, de maneira agressiva. Mas a gente persistiu”, analisou o meia.