ARENA DE PERNAMBUCO

Náutico vai entrar na Justiça contra a Odebrecht

Diretoria pretende usar parte do dinheiro da indenização com a reestruturação do estádio dos Aflitos

Thiago Wagner
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Thiago Wagner
Publicado em 14/12/2016 às 20:29
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Diretoria pretende usar parte do dinheiro da indenização com a reestruturação do estádio dos Aflitos - FOTO: Foto: JC Imagem
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O Náutico anunciou nesta quarta-feira que irá acionar a Justiça Arbitral contra a Odebrecht por conta da quebra de contrato da Arena Pernambuco, considerada unilateral pelos alvirrubros. O departamento jurídico do Timbu está reunindo os últimos detalhes para entrar com a ação. O Náutico irá pedir uma indenização pelo rompimento do contrato, que previa que a equipe alvirrubra iria jogar as partidas como mandante na Arena por 33 anos e receber um valor mensal, dependendo da série que ocupasse no Campeonato Brasileiro – R$ 500 mil na Série A, R$ 400 na Série B e R$ 300 mil na Série C.

Segundo o departamento jurídico alvirrubro, ação deve ocorrer em janeiro. “Queria deixar o torcedor mais tranquilo quanto essa questão da quebra de contrato com a Odebrecht, porque o Náutico em nenhum momento ficou inerte a isso. Tomamos uma característica ofensiva contra a construtora para receber esses valores”, destacou ao site oficial do clube o vice-presidente jurídico do Timbu, Bernardo Wanderley.

No que diz respeito ao valor cobrado, o Náutico ainda não definiu. De acordo com o comunicado do clube, há um contator elaborando o valor a ser pedido pelo Timbu na ação. “Estamos cumprindo todos os pré-requisitos da arbitragem. Um coisa que devemos ter muito cuidado é a questão do montante que iremos pedir, pois desse valor é que irá derivar as custas processuais, que na arbitragem são muito altas”, explicou Wanderley. No entanto, a ideia é pedir uma quantia em cima do que o clube teria direito no restante do contrato com a Odebrecht e o restante do dinheiro que ficou faltando o consórcio pagar dos anos de 2015 e 2016.

DURAÇÃO DO PROCESSO

O dirigente alvirrubro ainda apontou que o caso irá para a Justiça Arbitral porque o contrato entre as partes já previa isso. O processo deve durar até dois anos segundo previsões de Bernanrdo Wanderley. “O nosso contador está terminando esse cálculo. Quando tivermos com ele em mãos e toda a documentação necessária, vamos dá entrada na arbitragem. A previsão é que o caso dure em média de 1 ano e meio a 2 anos para ser resolvido”, pontuou.

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