Conheça Dudu Capixaba, técnico interino do Náutico

No sétimo ano no Timbu, Dudu pode enfrentar seu 'criador' na primeira partida como profissional
Diego Toscano
Publicado em 08/05/2018 às 15:18
No sétimo ano no Timbu, Dudu pode enfrentar seu 'criador' na primeira partida como profissional Foto: Léo Lemos/Náutico


Sem treinador após a saída de Roberto Fernandes, o Náutico aposta no técnico do Sub-20 para começar os treinamentos da semana. Com a difícil missão de arrumar um substituto para a Série C, a diretoria alvirrubra já admitiu que Dudu Capixaba pode inclusive comandar, pela primeira vez como profissional, a equipe contra o Salgueiro, no próximo sábado (12), pela quarta rodada da Terceirona.

Dudu Capixaba tem 33 anos e está na sua segunda passagem pelo Náutico. Entre 2011 e 2014, foi auxiliar-técnico de Sérgio China, que comandava o Sub-20 do Timbu na época. Em 2015, trabalhou como auxiliar junto com China para Salgueiro e ABC. Na temporada seguinte, retornou ao clube alvirrubro para ser analista de desempenho. Em um ano, trabalhou com os treinadores Gilmar Dal Pozzo, Alexandre Gallo, Givanildo Oliveira e Dado Cavalcanti. Em janeiro do ano passado, assumiu a equipe sub-20. Agora, terá a maior chance da carreira.

"É uma oportunidade que todo funcionário da base quer. Me sinto preparado. Já trabalhei com vários treinadores e tenho tempo 'na bola'. Antes de vir para cá, estudei e me capacitei bastante. Diante mão, agradecer a confiança de toda diretoria. Sei que não é fácil, na pressão enorme que o Náutico vive, pegar um funcionário do sub-20. Nós somos da casa, amamos o clube e temos que tirá-lo de todo jeito dessa situação. Me deram um voto de confiança pelo trabalho que fiz na base. No dia a dia, espero dar a resposta", afirmou o treinador.

RECEPÇÃO E TRUNFO

Capixaba também falou sobre os motivos que levaram a diretoria a confirmar seu nome como treinador interino e a reação do elenco ao seu nome na última segunda (7), dia da sua apresentação oficial aos jogadores como interino.

"Subimos 15 atletas do Sub-20 para o profissional em 2018. Quando chegamos da Copa São Paulo, apresentamos o projeto e o clube quer aproveitar os atletas da base. Estão mais do que certos: os clubes que tem uma base forte feito a do Náutico precisam colocar os jogadores na vitrine e buscar negociações para sobreviver. Um dos motivos foi por eu já ter facilidade com garotos como Robinho, Tharcysio, Willian Gaúcho e Bruno. Sobre o grupo, fui abraçado. Quando a diretoria me apresentou, os capitães já vieram conversar muito comigo. Foi fantástico. A gente tem que passar, além da estratégia, conforto e tranquilidade pros atletas. No final, quem resolve são eles", disse.

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