Volante prata da casa do Náutico está com moral com Márcio Goiano

Com a chegada do treinador alvirrubro, Luiz Henrique de 21 anos se tornou titular absoluto do meio de campo timbu
Filipe Farias
Publicado em 09/07/2018 às 8:19
Com a chegada do treinador alvirrubro, Luiz Henrique de 21 anos se tornou titular absoluto do meio de campo timbu Foto: Foto: Alexandre Gondim/ JC Imagem


O garoto Luiz Henrique está com bastante moral com o técnico Márcio Goiano. Natural de Maceió, o volante de apenas 21 anos, revelado nas categorias de base do Náutico, se tornou peça fundamental no esquema tático do treinador. Das cinco vitórias consecutivas que o Timbu emplacou na Série C, o cabeça de área só não foi titular em apenas uma partida, contra o Remo, porque estava suspenso.

Na última rodada, diante do Confiança, em Aracaju, Luiz Henrique marcou o seu primeiro gol como profissional e ajudou o Náutico a vencer o adversário por 3x2, no Batistão. “Ele é um jogador que realmente encheu os meus olhos. Lembro que no meu primeiro treino no Náutico, eu tinha duas situações de mudanças no meio de campo e o Luiz (Henrique) nem estava entre as duas. Na segunda parte do trabalho acabei o colocando pela forma como ele se posicionou em campo durante o treino”, relembrou Marcio Goiano.

Ainda segundo o treinador timbu, o garoto tem uma qualidade diferenciada. “Ele é um volante moderno, que pisa na área adversária, mas também recompõe rapidamente. Joga de área a área. O mérito todo é dele, pois já tem essas características. Só colocamos algumas situações de posicionamento dentro campo, respeitando o setor dele e a organização do time. Mas o Luiz Henrique é um cara simples, que quer vencer no futebol e ele tem essa capacidade para fazer a diferença”, elogiou o comandante.

CONCEITO DE JOGO

Desde que chegou ao Náutico, Marcio deixou claro que tentaria implementar um futebol de toque de bola e, pra isso, não poderia sair jogando rifando a bola. A ideia era qualificar o passe no setor de meio de campo para que a bola chegasse no ataque em boa condição de finalização.

“Fui jogador e sou chato com relação a fechar os espaços defensivos e sair jogando. Temos de saber se defender, pois lá na frente os jogadores fazem a diferença. E hoje nós temos esses atletas”, declarou. “Normalmente, o técnico utiliza com mais frequência uns 14, 15 jogadores do elenco, mas os demais atletas precisam continuar trabalhando forte, pois amanhã alguns deles que não estão jogando podem entrar e nos ajudar”, finalizou Márcio Goiano.

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