O diretor de futebol do Goiás, o ex-jogador Túlio Lustosa, expressou o interesse em ter o atacante Robinho por definitivo no clube goiano, caso consolide o acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro. Robinho, que foi revelado nas categorias de base do Náutico, foi para o Esmeraldino por empréstimo até o final da temporada.
“Robinho chamou muito a atenção. É uma atleta com um perfil que encaixava aqui no Goiás, para a proposta de jogo que nós temos. É um jogador muito rápido, que participa muito”, exaltou Túlio.
Na vice-liderança da Série B e sendo forte candidato ao acesso para a Primeirona, Túlio Lustosa não quer ser apressado e descuidado com o fator econômico do clube, principalmente quando se trata de um planejamento para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. Sendo assim, ele só iniciará as conversas sobre renovações e contratações de atletas quando o Goiás conseguir se garantir na Série A. “O Goiás não pode, hoje, desenhar um panorama de 2019 sem esse acesso, porque seria desastroso para as finanças do clube se o time continuasse na Série B”, explicou.
E mesmo sem poder cravar um acordo antes da hora, o diretor de futebol do clube goiano ressaltou o interesse na sua permanência. “Eu gostaria muito que Robinho ficasse aqui em definitivo, porque é um jogador de um potencial enorme e eu tenho certeza que seria um investimento muito bem feito pelo Goiás”, ressaltou Túlio.
Segundo o diretor, o jovem atacante foi procurado com o intuito de suprir a ausência do atacante Carlos Eduardo, que vinha bem no Goiás mas foi comprado pelo Pyramids F.C, do Egito. “Nós perdemos um atleta importante, que era um jogador liberado, um atacante rápido. E no nosso elenco não tinha ninguém que se aproximasse dessa característica do Carlos Eduardo. Nós identificamos que Robinho seria o jogador que iria suprir essa ausência do Carlos, e ele está entrando bem, suprindo as expectativas que a gente esperava dele”, completou.
O jovem atacante tem contrato com o Timbu até 2021 e foi negociado com o Goiás com opção de compra de até 60% dos seus direitos econômicos.