Náutico vai entrar com mandado de segurança para que jogo contra Juventude seja no domingo

O jogo da semifinal da Série C foi adiado pela Justiça, a pedido do MPPE, que foi acionado pela PMPE
Karoline Albuquerque
Publicado em 19/09/2019 às 20:12
O jogo da semifinal da Série C foi adiado pela Justiça, a pedido do MPPE, que foi acionado pela PMPE Foto: Foto: Léo Lemos/Náutico


A Justiça concedeu a tutela provisória, a CBF publicou alteração na data, mas o jogo entre Náutico e Juventude ainda não tem definição. Depois de ter o adiamento confirmado pela entidade máxima do futebol nacional para a segunda-feira (23), o vice-presidente alvirrubro Diógenes Braga afirmou que o clube, junto à CBF e Federação Pernambucana de Futebol (FPF), vão tentar voltar o jogo para o domingo (22).

"Amanhã (sexta-feira, 20) pela manhã, a gente está entrando com um mandado de segurança conjunto, entre CBF, FPF e Náutico para o jogo voltar para o horário original", disse o vice-presidente do Timbu, em entrevista ao Blog do Torcedor, na noite desta quinta-feira (19).

A mudança de data, até agora, aconteceu por um pedido da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). Além da partida válida pela semifinal da Série C do Campeonato Brasileiro, o domingo tem um show internacional da banda de rock Bon Jovi, no estádio do Arruda. A corporação alegou que o efetivo é insuficiente para cobrir os dois eventos e acionou o Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Já o MPPE marcou uma reunião com PM, clube e as entidades, mas não houve um acordo e tanto CBF como FPF não compareceram, nem justificaram. Por isso, o Ministério Público acionou a Justiça solicitando a tutela provisória de urgência para adiar a data do jogo. De acordo com o promotor de justiça do torcedor Alfredo Pinheiro, em entrevista à Radio Jornal, a comunicação formal de pedido de apoio para a partida não tinha acontecido até a quarta-feira (18), dia da reunião.

A justificativa da Polícia Militar quanto à demanda de agentes para cobrir os eventos surpreende o vice-presidente do Náutico. "Eu fico muito preocupado com o que aconteceu, porque se o efetivo não é suficiente para um show no Arruda e um jogo nos Aflitos, fico com medo de não poder ter carnaval ano que vem no Recife", completou Diógenes Braga.

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