Na raça, seriedade e comprometimento. Desde que engrenou na fase de grupos da Série C, o Náutico vem galgando o caminho até buscar o troféu de campeão da Terceirona. Chegou ao mata-mata, eliminou Paysandu, Juventude e venceu a primeira partida da final diante do Sampaio Corrêa na base desse “mantra”. Diante de um adversário qualificado, o Timbu soube sofrer e, mesmo não tendo um dos seus melhores desempenhos técnicos, conseguiu a vantagem para o próximo domingo.
“Decisão é dessa forma. Não se joga, se vence. Sabíamos que seria dessa forma. O Sampaio marcou individual o jogo todo e não sobra muito espaço. Quando tem as oportunidades tem que aproveitar. Não tinha conseguido colocar para dentro os cruzamentos, mas no segundo tempo tivemos as chances comigo e o Camutanga”, avaliou o volante Jhonnatan.
A atuação da equipe maranhense também surpreendeu o Náutico, de certa forma. Com mudanças no meio de campo, pressionaram a saída de bola do Timbu e buscaram o gol, principalmente nos primeiros 20 minutos de partida. Depois o Alvirrubro passou a equilibrar as ações e, pacientemente, alcançou o seu primeiro gol. Sofreu o empate, mas na segunda etapa foi superior e garantiu o placar.
“Eles mudaram a estratégia. Colocaram o Eloir e mais um volante. Apertaram mais a marcação no meio-campo e ficou pouco espaço para tentar criar. Com o pessoal lá atrás, conseguimos acertar a saída de bola com o Diego e Camutanga. Por dentro, não dava para sair jogando. Então nossa equipe conseguiu fazer o que o professor Gilmar pediu no intervalo e conseguimos fazer os gols”, encerrou Jhonnatan.