A decisão contra o Botafogo, nesta quarta-feira (19), pela segunda fase da Copa do Brasil, foi classificada pelo técnico Gilmar Dal Pozzo como o "jogo mais importante do ano" e, para tentar faturar a cota de R$ 1,5 milhão, em caso de classificação, o Náutico aposta na força do estádio dos Aflitos. Sob o comando do atual treinador, o Timbu ainda não foi derrotado dentro de casa e o caldeirão alvirrubro se tornou mais uma arma para o time.
Ao todo, com Gilmar Dal Pozzo na área técnica, foram 15 jogos, dez vitórias e cinco empates nos Aflitos. O Náutico tem um jogo a mais de invencibilidade dentro de casa, já que no empate contra o Afogados, pelo Campeonato Pernambucano, o auxiliar técnico Dudu Capixaba comandou a equipe. A última derrota do Timbu como mandante aconteceu há mais de nove meses, contra o Ferroviário, na Série C do ano passado. Na oportunidade,o resultado negativo culminou na demissão do técnico Márcio Goiano.
"Quando o professor chegou ele falou que a gente precisava resgatar essa força que o Náutico tem dentro de casa, ele sempre fala que quando era jogador sempre foi difícil jogar nos Aflitos, então precisávamos criar uma identidade. Claro que o torcedor é muito importante, nos ajuda muito, mas os adversários quando vierem jogar nos Aflitos precisam sentir a força da equipe do Náutico, isso está acontecendo e sendo essencial para a nossa campanha dentro de casa, por isso ainda não perdemos com Gilmar Dal Pozzo", comentou o goleiro Jefferson.
Diferente da primeira fase, nenhum time tem a vantagem de jogar pelo empate para se classificar. Dessa maneira, em caso de igualdade no placar, a classificação para a terceira fase da Copa do Brasil será decidida nos pênaltis. Situação que foi comum para o Náutico no ano passado, que enfrentou quatro decisões do tipo, saindo vitorioso em duas, também sob o comando de Gilmar Dal Pozzo. E se tratando do quesito, o Timbu tem outra arma: o goleiro Jefferson.
Em três decisões de pênaltis que disputou pelo Náutico (Itabaiana em 2018 e Paysandu e Juventude no ano passado), Jefferson saiu vencedor em todas, defendendo pelo menos um pênalti em cada uma. No total, nos últimos dois anos, foram seis penalidades defendidas pelo “camisa 1” alvirrubro.
"Se for para os pênaltis a gente vai trabalhar, se preparar muito, como foi no ano passado. Nas decisões que tivemos nos preparamos muito, treinamos muito, inclusive os nossos batedores foram perfeitos nas cobranças, mas a gente vai trabalhar para vencer o jogo. Como o regulamento é assim, se precisar ir para os pênaltis vamos estar preparados", destacou o goleiro alvirrubro.