A organização da última etapa do Mundial de surfe, realizada na praia de Pipeline, no Havaí, anunciou que não haverá competição nesta terça-feira (16) por causa das condições do mar.
Este é o sétimo adiamento desde que a janela do campeonato foi aberta, em 8 de dezembro. Desde então, a etapa foi realizada apenas na terça (9), na sexta (12) e no sábado (13), quando acabou adiada novamente no período da tarde por causa da fúria no mar.
Uma nova chamada será feita na quarta-feira (17), às 7h30 local (15h30 de Brasília).
A previsão indica ondas muito fracas em Pipeline nesta terça, somente até 4 pés (1.2 metro). Segundo a meteorologia, as ondas só devem melhorar mesmo a partir da noite de quinta-feira (18).
A janela do evento vai até o próximo sábado (20). Para que haja tempo suficiente para o fim da competição, a etapa tem que recomeçar no máximo na sexta (19).
O campeonato está na terceira rodada. Depois dessa, há ainda mais cinco.
Renato Hickel, diretor da ASP, admitiu, em entrevista à Folha de S.Paulo, na segunda (15), que é permitido estender a etapa além do dia 20, mas isso raramente acontece. Ainda mais no Havaí, onde há até um acordo com os locais para a utilização da praia.
"As regras aqui são mais complicadas. É muito pouco provável que o campeonato se estenda", disse Hickel.
Enquanto isso, o paulista Gabriel Medina, 20, espera. O brasileiro, que vai encarar o havaiano Dusty Payne, 25, na terceira rodada, pode até ser campeão nesta quarta se a competição realmente acontecer, mas precisa torcer por derrotas do australiano Mick Fanning, 33, e do americano Kelly Slater, 42.
Se avançar, o paulista elimina Slater e terá apenas Fanning na briga pelo título, isso se o australiano passar pela terceira rodada.