A chegada há pouco mais de três semanas de Maurizio Arrivabene, terceiro chefe da Ferrari em apenas nove meses, começou a ser sentida na equipe de Maranello.
Nos últimos dois dias o time anunciou a saída de três importantes membros da equipe: o projetista Nikolas Tombazis, o diretor de engenharia Pat Fry, ambos responsáveis pelo carro desta temporada, assim como Hiroide Hamashima, responsável pela análise dos pneus.
Em 2014, pela primeira vez desde o Mundial de 1993, o time italiano completou um campeonato sem vencer ao menos uma corrida. O último triunfo ferrarista aconteceu no GP da Espanha, em Barcelona, no início do campeonato de 2013.
A equipe anunciou ainda que James Allison continuará como diretor técnico e terá Simone Resta, novo projetista-chefe, e Mattia Binotto, diretor das unidades de potência, como seus subordinados.
"Allisson será responsável por todos os aspectos técnicos para entregar a nossos pilotos o carro de F-1 mais competitivo possível", afirmou a escuderia em comunicado.
No começo da temporada a escuderia trocou seu comando e anunciou a chegada de Marco Mattiacci para o lugar de Stefano Domenicali.
Mas, logo depois do GP de Abu Dhabi, prova que encerrou o campeonato no qual o time ficou com a quarta colocação, a Ferrari divulgou que o dirigente italiano deixaria o cargo de chefe da equipe.
Arrivabene, que era um alto executivo da Phillip Morris, patrocinadora da Ferrari, foi chamado para a vaga.
Além dos engenheiros, a escuderia italiana também se despediu neste ano de Fernando Alonso.
Após cinco anos em Maranello, o piloto espanhol voltará para a McLaren na temporada do ano que vem, marcada para começar em 15 de março, com o GP da Austrália.
Para seu lugar a Ferrari contratou o tetracampeão Sebastian Vettel, que fará dupla com Kimi Raikkonen.
A reestruturação ferrarista atingiu até o departamento de imprensa do time. Renato Bisignani, então chefe de comunicações da escuderia passará para o departamento comercial, e o jornalista italiano Alberto Antonini será seu substituto.