Filipinho e Ítalo Ferreira farão final brasileira em Portugal

Com as vitórias nas semifinais da etapa de Peniche, Filipe Toledo e Ítalo Ferreira farão uma final verde e amarelo na penúltima disputa antes de Pipeline, no Havaí
Do JC Online
Publicado em 30/10/2015 às 15:17
Com as vitórias nas semifinais da etapa de Peniche, Filipe Toledo e Ítalo Ferreira farão uma final verde e amarelo na penúltima disputa antes de Pipeline, no Havaí. Foto: Foto: AFP


Em terras portuguesas, deu Brasil. Com as vitórias nas semifinais da etapa de Peniche, Filipe Toledo e Ítalo Ferreira farão uma final verde e amarelo na penúltima disputa antes de Pipeline, no Havaí. Esta será a segunda final entre brasileiros na história do WCT. A primeira foi em 1999, quando Neco Padaratz venceu Fabio Gouveia nos EUA, com Padaratz levando a melhor.

Filipinho chegou à final da etapa portuguesa ao vencer o americano Brett Simpson, por um placar apertado de 14.60 a 12.94. O surfista de Ubatuba conquistou notas 7.67 e 6.93, mesmo com as baixas ondas de Peniche. Já o americano ficou com apenas um 5.67 e um 7.27.

Enquanto isso, Ítalo avançou após derrotar o português Vasco Ribeiro de virada, por 13.37 a 9.10. O brasileiro conquistou uma nota 5.87 depois de executar um belo floater, faltando dez minutos para o fim da bateria, e outra 7.50, enquanto o surfista da casa ficou com 3.60 e 5.50.

Caso vença a etapa, Filipinho ultrapassará Adriano de Souza, o Mineirinho, e chegará à segunda posição do ranking mundial, atrás do australiano Mick Fanning, seguindo com chances de título no Havaí. Já ítalo precisa ser campeão em Peniche e em Pipeline, e torcer contra os adversários à frente.

Em duelo brasileiro, Medina é eliminado por Ítalo – O atual campeão Gabriel Medina poderia chegar ao topo do ranking caso vencesse a etapa de Peniche. Porém, o paulista não conseguiu passar por Ítalo Ferreira na quarta bateria das quartas de final e ficou fora da disputa.

No segundo confronto entre os dois surfistas em Portugal (Ferreira derrotou Medina em 2014), Ítalo se saiu novamente melhor, vencendo a bateria por 18.27 a 6.83. O potiguar conquistou uma nota 9.67 após um belo tubo, e um aéreo que lhe trouxe um 8.60, sem chances para Medina, que tinha apenas dois minutos para conseguir virar o marcador. Ainda no final da bateria, ele sofreu uma penalidade por cometer uma interferência, já que tentou apanhar uma onda à frente do surfista com prioridade.

O paulista de Maresias ainda tem chances de levar o bicampeonato. Ele precisa chegar pelo menos até as semifinais da etapa de Pipeline, no Havaí, e torcer contra os demais concorrentes.

TAGS
WSL Mundial Surfe
Veja também
últimas
Mais Lidas
Webstory